Viver
A Porta. A nova geração no comando está a devolver o festival à Rua Direita
A um mês do arranque, já se trabalha nos bastidores e o foco do projecto volta-se para o centro histórico de Leiria, onde será lançado o desafio de pensar e aproveitar o espaço público em comunidade
Quando em 2014, pela primeira vez, A Porta se abriu no centro histórico de Leiria, Miguel Ferraz, então com 22 anos e a estudar em Lisboa, “nem sequer sabia da existência” do projecto, que só começou a acompanhar mais tarde. Hoje, é ele, a par com Mariana Lois, que lidera a equipa responsável por programar e produzir o festival.
A passagem de testemunho acontece sem se perder a essência: comunidade e pensamento do espaço público. “Não ser um festival ocupa, que chega, monta e vai embora”. Pelo contrário, ser “um festival onde cabe toda a gente”, que procura o “diálogo”, “de todos para todos”.
A nova geração no comando do colectivo que organiza A Porta constitui um exemplo raro, em Leiria, de novos protagonistas que asseguram a continuidade, na sequência de uma transição gradual acelerada em 2022 com a saída do director artístico Gui Garrido, actualmente responsável pelo Nascentes, na aldeia de Fontes, também no concelho de Leiria, e de António Pedro Lopes, entretanto envolvido na candidatura de Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura, funções que manteve até ao último mês de Abril.
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.