Sociedade
Abandono do glifosato faz germinar queixas entre munícipes
O uso deste químico tem sido substituído por técnicas ecológicas, mas o crescimento de ervas nos passeios e arruamentos tem merecido reclamações das populações
Apesar de continuar a ser permitido pela União Europeia (UE), o herbicida glifosato, usado na agricultura e também na limpeza dos espaços públicos, para eliminação de ervas daninhas, tem sido desaconselhado por ambientalistas, devido aos efeitos nocivos que traz ao meio- ambiente, à saúde de pessoas e animais. A própria Organização Mundial de Saúde identifica o glifosato como “provavelmente carcinogénico”.
Em vários concelhos do distrito, onde o uso deste químico tem sido substituído por técnicas ecológicas, o crescimento de ervas nos passeios e arruamentos tem sido mais rápido, para desagrado da população. Mas autarcas e ambientalistas são unânimes, o futuro passa pela eliminação de químicos e urge sensibilizar a comunidade para a inevitável mudança.
Na última reunião de Câmara da Marinha Grande, uma munícipe apelou à manutenção de uma via que, entre outros problemas, se bate com o crescimento de erva, que os próprios moradores têm vindo a cortar. Embora tenha delegado a competência de limpeza urbana às juntas de freguesia, a Câmara da Marinha Grande continua atenta ao fenómeno, conta João Brito.
O vereador explica que, num município que pugna pela sustentabilidade
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