Economia
Airbnb, a plataforma que põe particulares a concorrer com hotéis
Quartos, hotéis, castelos e até iglus. Estão todos disponíveis para arrendar na Airbnb, que fomenta “experiências de viagens únicas”. Mas há quem fale em concorrência desleal
O que têm em comum um quarto no centro de Leiria por 18 euros/noite e um studio no centro de Budapeste por 17 euros/noite? Airbnb. “Mercado comunitário de confiança para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem alojamentos únicos em todo o mundo”, a plataforma permite encontrar espaços particulares mas também unidades hoteleiras em vários pontos do globo.
Por cá, a Casa dos Matos e o Cooking and Nature Emotional Hotel, ambos no concelho de Porto de Mós, são dois dos espaços que anunciam na Airbnb. “É mais um canal de vendas”, refere Rui Anastácio, responsável pelas unidades hoteleiras, que lamenta, contudo, que também haja entidades “absolutamente ilegais” presentes na plataforma.
O empresário diz que “uma percentagem grande” dos espaços particulares não estão registados como alojamento local, pelo que “não pagam impostos”, concorrendo assim de forma “desleal” com as unidades hoteleiras. “Não há, da parte da Airbnb, qualquer tipo de exigência, de controlo nesta matéria. No Booking, por exemplo, é obrigatório fazer prova de licenciamento”, explica Rui Anastácio, que diz também não compreender que o associativismo hoteleiro “tolere quem causa concorrência desleal”.
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