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Almanaque | Marta Leite Ferreira, jornalista: “preciso de fazer um esforço para ser mais paciente”
"Perdi o concerto da nossa conterrânea Surma, no Teatro, no dia 22 de Dezembro e não me perdoo. Espero poder vê-la muito em breve."
Se estivesse ligada ao mundo da arte, o que seria?
Música, provavelmente saxofonista. Aprendi a tocar saxofone na Filarmónica dos Marrazes durante nove anos.
O projecto que mais gozo lhe deu fazer.
Ainda está para vir. Sou recém-formada em jornalismo e a caminhada ainda é longa.
O espectáculo, concerto ou exposição que mais lhe ficou na memória.
A chegada da Selecção Nacional à Alameda conta? Foi um belo espectáculo. E obrigou-me a mostrar pela primeira vez a carteira profissional de jornalista, o que me trouxe muito orgulho, na verdade.
O livro da sua vida.
Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos. A minha mãe lia-mo, antes de ir dormir. Uma história que tem tanto de melancólica, quanto de saborosa.
Um filme inesquecível.
O Rei Leão. É certo que é um filme de animação para crianças, mas as mensagens que transmite são arrebatadoras e crescem connosco.
Se tivesse de escolher uma banda sonora para si, qual seria?
Não consigo escolher apenas uma, mas no pódio estariam de certeza James, Roger Waters (com o álbum In The Flesh) e o álbum do concerto acústico do Rui Veloso.
Um artista que gostaria de ter visto no Teatro José Lúcio da Silva.
Perdi o concerto da nossa conterrânea Surma, no Teatro, no dia 22 de Dezembro e não me perdoo. Espero poder vê-la muito em breve.
Uma viagem inevitável.
Aos Estados Unidos. Uma das minhas viagens de sonho é visitar os parques naturais norte-americanos, principalmente Yellowstone e Yosemite. E aproveitar para espreitar a Falha de Santo André.
Um vício que não gostava de ter.
Não me considero uma pessoa de vícios, mas preciso de fazer um esforço para ser mais paciente.
Um luxo.
A felicidade que tenho quando estou em família.
Uma personalidade que admira.
O astrofísico Neil deGrasse Tyson. Considero fundamental a forma como põe a Ciência ao alcance de um público mais alargado. É um dos nomes maiores da divulgação científica e entusiasma as pessoas para um assunto que esteve durante muito tempo guardado para os académicos.
Um actor que gostava de levar a jantar.
Morgan Freeman, principalmente, para saber se quando diz disparates com aquele timbre de voz continua a parecer muito sério.
Um restaurante da região.
O Puttanesca, porque nunca lá entrei, mas cresceme água na boca só de passar em frente à porta. E é ao lado da minha casa.
Um prato de eleição.
Podem tirar-me tudo menos o bacalhau com natas da minha mãe. E a sopa de peixe das minhas tias. E a chanfana da minha avó.
Um refúgio (na região).
O parque de merendas à beira de um riacho na Marinha Grande onde a minha família costuma fazer piqueniques na Primavera. Depois do incêndio no Pinhal, esse canto ganhou ainda mais importância.
Um sonho para Leiria.
Que o mercado de trabalho em Portugal valorizasse mais a evolução do Instituto Politécnico de Leiria ao longo dos tempos — e como tem contribuído para a formação académica nas últimas gerações a nível nacional.