Desporto
Andebol de praia: pronúncia de Leiria no Mundial sub-17
Uma jogadora, um jogador, o treinador, o director e a fisioterapeuta. Todos são da cidade.
O que têm em comum Margarida Sá Pessoa, Rafael Paulo, Gizelle Vieira, Paulo Félix e Mário Bernardes? São de Leiria e todos têm uma paixão desmedida por andebol de praia. Jogadora, jogador, fisioterapeuta, treinador e director, fazem parte integrante do grupo final que prepara na Nazaré a presença de Portugal na primeira edição do Mundial sub-17, que arranca na próxima segunda-feira, na ilha Maurícia.
Levar serviço para a praia é coisa que ninguém quer fazer, exceptuando estes respeitáveis senhores, que vão estar a dar o litro pelo País neste paraíso perdido no Índico. No entanto, com fazem questão de realçar, “trabalho é trabalho, cognac é cognac”.
“Temos como objectivo número um a qualificação das selecções masculinas e feminina para os Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires. Para isso teremos de ficar nos três primeiros lugares entre as selecções europeias”, explica Paulo Félix.
Em Junho, a selecção feminina sagrou-se vice-campeã europeia, enquanto os rapazes ficaram em sétimo. No anterior, ambas tinham chegada ao pódio no Europeu de sub-16, disputado na Nazaré. Para o treinador, “não é desmedido” pensar em medalhas nesta competição e até em títulos mundiais.
“A única dúvida que temos prende-se com o nível das equipas da Oceânia. Mas estamos no topo e tudo pode acontecer”, assegura. A equipa masculina integra o grupo D, com Itália, Austrália e Nova Zelândia. As meninas compõem o grupo D com Espanha, Austrália e Samoa Americana.