Economia

Andorinha do Beiral e Liberté Chérie celebram Temporada Portugal-França

28 out 2022 14:28

Criações de Manuela Pimentel e Kashink

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Andorinha do Beiral e Liberté Chérie
DR

A Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro lança hoje as andorinhas em cerâmica, Andorinha do Beiral e Liberté Chérie, a fim de celebrar a Temporada Portugal-França 2022, celebração cruzada da cultura, criatividade e amizade, iniciada em Fevereiro e acordada entre o primeiro-ministro António Costa e o Presidente francês em 2018, que terminará em 31 de Outubro de 2022.

Através de mais de 200 projetos e eventos, que resultam de colaborações entre artistas, investigadores, intelectuais, estudantes e empresários, a temporada tem estado a promover sustentáveis e de continuidade entre os países e a empresa de fabrico de cerâmica Bordallo Pinheiro solicitou às artistas Manuela Pimentel, natural do Porto, e Kashink, artista que se dedica à arte urbana, que criassem duas andorinhas representativas da temporada, nascendo assim a Andorinha do Beiral e a Liberté Chérie.

Em edição limitada a 250 unidades, o conjunto com as duas andorinhas custa 85 euros.

Andorinha do Beiral by Manuela Pimentel
A andorinha-dos-beirais é uma espécie de anúncio da Primavera. Um corrupio de entradas e saídas que nos põem de olhos voltados para cima com o som de festa que chega de todos os telhados. Antigamente dizia-se que as casas ricas tinham telhado triplo, com a eira, a beira e a tribeira, como era designada a parte mais alta, onde figuravam por vezes exuberantes telhas esmaltadas a azul e branco. Nas casas mais modestas construía-se somente a tribeira, o que originou o velho ditado "sem eira nem beira", usado para caracterizar estados de pobreza. Foi com este simbolismo que a autora criou esta andorinha contemporânea, dotando-a de uma camuflagem que a descaracteriza de qualquer estrato social.

Liberté Chérie by Kashink
Esta andorinha foi inspirada nas cores da bandeira francesa, mas juntando-lhe detalhes que evocam o trabalho da autora. Os múltiplos olhos sobre as asas são emblemáticos de personagens que pinta nos muros, símbolo do seu trabalho sobre a identidade. O coração na cabeça é, por sua vez, uma mensagem de esperança que contrasta com as asas negras.