Sociedade
Aos 28 anos, Anabela Prazeres trocou o escritório pelo trabalho de pastora
Há cerca de dois meses, despediu-se e passou a tratar, a tempo inteiro, do rebanho da família, em Telhados Grandes, Porto de Mós. Afiança que ganhou “tranquilidade” e qualidade de vida
A aragem que se sente no alto da serra, em Telhados Grandes, Porto de Mós, naquele final de tarde, acalma o calor tórrido que se fez sentir durante o dia. Munida do seu cajado e acompanhada de Mini, a sua inseparável ‘cãopanheira’, Anabela Prazeres põe-se ao caminho para levar, de novo, o rebanho a pastorear.
Repete o trajecto que fez manhã cedo, mas agora com uma paragem pelo meio para dar água a Julieta, a burra que carinhosamente trata por ‘Juju’ e que mima com um punhado de milho, que a jumenta lhe vem comer à mão. “É um doce. Guarda as ovelhas como se fosse um cão: já aconteceu elas saírem da terra e a ‘Juju’ levá-las, de volta ao curral”, conta a pastora, que, aos 28 anos, decidiu trocar o escritório e o atendimento ao público pelo trabalho ao ar livre, para cuidar dos animais da família, que tem um rebanho com 24 cabras, sete ovelhas e 25 vacas, entre outras espécies.
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