Abertura
Apagão revela fragilidades e população impreparada
Muitos negócios “desligados” e outros tantos a “média luz”
Quando pelas 11:33 horas de segunda-feira a luz falhou não se imaginava que se estaria perante um apagão total, que atingiu não só Portugal, mas também a Espanha e o sul de França. O corte de energia, cujas causas ainda se estão a tentar perceber, deixou a população da região sem luz e algumas zonas também sem água.
As comunicações, incluindo dados móveis, falharam a meio da tarde. Vários municípios da região activaram o plano de emergência e rapidamente procuraram dar a melhor resposta à população, mas o apagão revelou algumas fragilidades, que terão de ser analisadas e ultrapassadas por quem tem responsabilidades de governação. No concelho de Leiria, a falha de abastecimento de água em algumas localidades esteve relacionada com a falta de geradores.
Além dos aparelhos fixos, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) só possuem dois destes equipamentos móveis, segundo disse ao JORNAL DE LEIRIA o vereador Ricardo Santos. “O SMAS precisa de ter mais robustez para ser totalmente autónomo. Precisamos de 75 geradores”, revelou Gonçalo Lopes, presidente da Câmara, na última reunião de executivo, ao sublinhar que este é um dos “pontos a reforçar”, assim como “ter mais geradores de prevenção”.
O autarca garantiu que a resposta do município foi “rapidíssima e não falhou”, apesar de admitir que há necessidades a serem ultrapassadas: “mais geradores, melhor comunicação e fornecimento mais rápido de combustíveis”. “Conseguimos muitos geradores junto
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