Sociedade

Árvores autóctones substituem eucaliptos e acácias em Figueiró dos Vinhos

21 mar 2021 14:30

Município promove reflorestação junto às Fragas de São Simão e no Cabeço do Peão. 

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Reflorestação está a ser feita com medronheiros, sobreiros e carvalhos.

Reduzir o risco de incêndio e promover “valorização ambiental e paisagística” são os principais objectivos da acção de reflorestação que o Município de Figueiró dos Vinhos está a promover nas Fragas de São Simão e no Cabeço do Peão. 


A intervenção consiste na remoção de eucaliptos – no Cabeço do Peão estão também a ser eliminadas acácias e pinheiros “fustigado” por pragas -, e na sua substituição por árvores autóctones: medronheiros, sobreiros e carvalhos. 


Na zona das Fragas de São Simão, onde recentemente foi criado um passadiço a unir três locais emblemáticos (miradouro, praia pluvial e aldeia de xisto do Casal de São Simão), foram já plantadas 200 árvores daquelas três espécies.


Em comunicado, a Câmara explica que a reflorestação aconteceu após a remoção de eucaliptos existentes junto ao percurso. O objectivo é promover a “transformação do solo até agora ocupado por eucaliptos”, uma acção que “por si só reduz drasticamente o risco de incêndio”. 


Na Mata Municipal do Cabeço do Peão, está em curso a remoção de eucaliptos, mimosas (Acacia dealbata) e de pinheiros “fustigados, há alguns anos, por pragas destruidoras da espécie”.
As árvores removidas estão a ser substituídas por carvalhos, medronheiros e sobreiros, sendo ainda salvaguardados “todos os exemplares de árvores autóctones ali existentes”, garante o Município, frisando que a requalificação do Cabeço do Peão era uma intervenção que “há muito se pedia”. 


“As replantações de espécies autóctones nestas duas zonas de grande relevo para o concelho, residem na crescente preocupação ambiental do município, visando sobretudo a segurança, a sustentabilidade, a recuperação e a valorização ambiental e paisagística”, realça a nota de imprensa da Câmara. 


Nesse comunicado, a Autarquia sublinha ainda que a intervenção contribuirá para reduzir “grandemente” o risco de incêndios e contribuirá para “a preservação da natureza e da sua extensa e rica fauna e flora, numa zona conhecida pela sua vasta área florestal”.