Sociedade

Aurélio Ferreira deixa liderança dos movimentos autárquicos independentes

23 nov 2021 18:32

O recém-eleito presidente da Câmara da Marinha Grande ficará como vice-presidente da AMAI, cargo que será também desempenhado por Henrique Bertino e Vítor Marques, autarcas em Peniche e Caldas da Rainha.

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Aurélio Ferreira era presidente da AMAI desde 2015
Ricardo Graça

O recém-eleito presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, deixou a liderança da Associação dos Movimentos Autárquicos Independentes (AMAI), cargo que desempenhava desde 2015. Será substituído na função por Adelaide Teixeira, ex-presidente do Município de Portalegre.

Aurélio Ferreira vai, no entanto, manter-se na direcção da AMAI, ocupando um dos lugares de vice-presidente. O mesmo cargo será desempenhado pelos presidentes de Câmara de Peniche e de Caldas da Rainha, Henrique Bertino e Vítor Marques, respectivamente.

As alterações foram aprovadas no decorrer de uma assembleia-geral, que ratificou o nome de Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, para a liderança do Conselho Geral da associação.

O encontro serviu ainda para analisar os resultados das últimas eleições autárquicas, das quais resultaram 19 câmaras municipais e 413 freguesias ganhas por movimentos independentes, "reforçando os grupos de cidadãos eleitores a sua posição como a terceira maior força política a nível nacional”.

A AMAI acrescenta ainda que no decorrer do encontro foram também eleitos os representantes dos grupos de cidadãos eleitores que vão integrar os órgãos da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pela primeira vez.

“Esta representatividade é fruto das reivindicações que a AMAI tem vindo a fazer junto da ANMP”, acrescenta.

No mesmo documento, é explicado que a entrada de representantes dos movimentos independentes na ANMP “só foi possível” uma vez que se encontram associados na AMAI, “potenciando em conjunto a força” dos seus eleitores e dos mandatos autárquicos alcançados em todo o País.

A AMAI, acrescenta, “vai continuar o seu trabalho” no sentido de “reforçar a união com todos” os movimentos independentes, no propósito de dar “cumprimento” aos seus objectivos enquanto “agente de cooperação positivo”, nomeadamente com a ANMP e a Associação Nacional de Freguesias (Anafre).