Desporto

Balatcha jamais marcará um golo, mas sem ele não haveria tanta União

25 fev 2016 00:00

Fomos conhecer o muito popular técnico de equipamentos da União de Leiria. Diz quem sabe que tem um peso superlativo no normal funcionamento da equipa sénior de futebol.

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Na linguagem de treinador da bola, os resultados não são apenas conseguidos pelos onze que estão dentro de campo. O mérito das vitórias é, por norma, dividido pelo “grupo de trabalho”.

As estrelas, os titulares, os que entram às vezes, os que raramente jogam e os que 'nunca calçam' acabam por ter o seu grau de influência e são, mais cedo ou mais tarde, citados numa qualquer conferência de imprensa.

E depois há Balatcha! A União Desportiva de Leiria luta pela subida à 2.ª Liga de futebol e não foi o empate deste domingo, em Castelo Branco, que fez com que a esperança esmorecesse.

Todos continuam a acreditar nas defesas impossíveis de Márcio Paiva, nos cortes providenciais de Benny, na velocidade estonteante de Kirill, nos talentos de passe e finta de Bruno Jordão ou na eficácia de finalização de Joeano. No entanto, além deles, há outra figura “muito importante” para o sucesso da equipa de Jorge Casquilha.

Se fosse à baliza seriam frangos atrás de frangos. Se marcasse grandes penalidades o mais certo seria o guarda-redes defender ou nem sequer acertar na baliza. Se jogasse a meio campo não teria pulmão para aguentar sequer 15 minutos, quanto mais uma partida inteira.

Mas Bruno Ribeiro, o tal Balatcha, tem um papel preponderante no dia-a-dia da equipa sénior profissional da União de Leiria.

Não é mais do que o técnico de equipamento – vulgo roupeiro – mas é muito mais do que isso. “Tudo o que precisam, eu estou lá.” Não se limita a lavar a roupa, a engraxar as chuteiras e a colocar tudo no sítio certo para que no treino e no jogo tudo esteja pronto e nada falhe.

Os atletas sabem que com ele há profissionalismo, mas também boa disposição. Com eles sorri nas vitórias e chora nas derrotas, não fosse ele unionista dos sete costados.

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