Sociedade

Bancos BCP e Santander impõem uso de máscaras aos clientes

20 abr 2020 19:02

Anunciada hoje, a medida entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 27 de Abril.

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DGS recomenda o uso de máscaras em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas.
Ricardo Graça

Os clientes do BCP e do Santander Totta vão ter de usar máscara quando se deslocaram aos balcões destes bancos. A medida, anunciada hoje pelas duas instituições, entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 27 de Abril.

Em comunicado, o Santander Portugal explica que a medida segue as determinações da Direcção-Geral da Saúde, que passou a recomendar o uso de máscaras em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, “como medida de protecção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”.

Naquela nota, o Santander Portugal adianta ainda que, “em benefício de clientes e de colaboradores, o banco tem vindo a reforçar as medidas de limpeza e de higiene profilática no interior dos balcões”.

A instituição irá também manter as medidas de acesso condicionado a esses espaços. Este, se for absolutamente necessário, deve continuar a processar-se “com a maior tranquilidade possível”, devendo ser “privilegiados para a generalidade das operações os meios digitais ao dispor de todos (Netbanco, App)”, de forma a, evitar “contactos e aglomerações de público desnecessários”.

Também o BCP anunciou hoje a exigência de uso de máscaras aos seus clientes no interior dos balcões, uma decisão que surge após “indicações da Organização Mundial de Saúde, já oficialmente adoptadas e veiculadas como orientação generalizada pelas autoridades nacionais”.

“Requerer o uso de máscara é uma atitude de responsabilidade social das empresas que permanecem com atendimento ao público”, defende a instituição bancária.

Em comunicado o BCP refere ainda que já instalou barreiras protectoras de acrílico nos locais de atendimento e que apenas é permitido que no interior de cada agência estejam “os clientes que podem ser atendidos, a cada momento, pelos trabalhadores que estejam disponíveis”.