Economia
Bares e discotecas em situação "verdadeiramente dramática"
Caso o encerramento persista, devem as autoridades acautelar um programa de descriminação positiva no sentido de proporcionar condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa com as consequências previsíveis, designadamente ao nível do mercado de trabalho”
Encerrados desde o início da pandemia, e sem data definida para a reabertura, bares e discotecas “atravessam uma situação verdadeiramente dramática”, aponta a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que em nota à imprensa lembra a “completa ausência de receitas”, o que faz com que muitos destes espaços não consigam já solver todos os compromissos, havendo o risco de “encerramentos e milhares de despedimentos”.
Os proprietários da Kiay prometem voltar para a época de Outono, “melhores e mais fortes”, mas este Verão, e “pela primeira vez em 37 anos”, a discoteca de Pombal vai estar fechada. A decisão, “extremamente difícil”, foi comunicada aos funcionários no passado fim-de-semana.
“Ainda começámos a fazer a esplanada e temos um projecto lindo para essa área, mas decidimos que gastar a ideia no meio da pandemia seria inútil”, explica Jorge Duarte. “Foram quatro meses de tumultos, a viver de 15 em 15 dias sempre com esperança na reabertura ou, no mínimo, de ter uma data para o nosso futuro. Esgotámos a paciência, esgotámos a esperança, esgotámos a nossa força”.
“A AHRESP, reconhecendo os riscos sanitários que todos corremos, não pode deixar de considerar que a reabertura destas empresas deve acontecer mesmo que, para tal, as autoridades sanitárias devam exigir condições de segurança no seu fun
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