Sociedade

Batalha dá mais um passo para garantir videovigilância da vila

4 jul 2025 17:39

Câmara assinou protocolo com GNR para a instalação de 23 câmaras

batalha-da-mais-um-passo-para-garantir-videovigilancia-da-vila
A GNR e o Município da Batalha assinaram um protocolo para a instalação de videovigilância na vila
Jornal de Leiria

O protocolo entre a Guarda Nacional Republicana (GNR) e o Município da Batalha para a instalação de 23 câmaras de videovigilância na vila da Batalha foi assinado hoje, concretizando-se mais um passo para o avanço do projecto.

O processo segue agora para o Comando-Geral da Guarda, que, por sua vez, irá encaminhá-lo para o Ministério da Administração Interna, a quem cabe a autorização final do projecto, assegurando que todas as questões relacionadas com o Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados (RGPD) serão cumpridas.

Este sistema “não substitui o patrulhamento normal”, mas “permite criar uma ferramenta que irá ser mais célebre, mais eficaz, no sentido de responsabilizar as pessoas que cometem esse tipo de crimes”, assegurou o segundo comandante territorial da GNR, Pedro Rosa, ao anunciar que a visualização das câmaras será efectuada na sala de situação do comando em Leiria.

O estudo inicial do projecto de videovigilância abrangia cerca de 50 câmaras, para cobrir “todas as entradas, os espaços públicos, as zonas escolares e os edifícios do município fora do perímetro da vila”, explicou Guilherme Sá, comandante do posto da GNR da Batalha.

Nesta primeira fase, serão instaladas 23 câmaras - número final foi aprovado na última reunião de câmara - com prioridade para as escolas, turismo e serviços públicos, cobrindo ainda todas as agências bancárias. “Estas ferramentas ajudam muito à dissuasão por parte dos criminosos”,disse o comandante da GNR da Batalha.

A violência doméstica é o crime que se pratica em maior número e que a videovigilância não vai resolver, constatou Guilherme Sá, ao referir que o  fenómeno de furtos no interior de veículos recente poderia ter sido resolvido "em um dia ou dois com a ajuda das câmaras”.

“A taxa de criminalidade é suficientemente preocupante, basta-nos haver um crime para ficarmos preocupados para resolver”, insistiu.

O presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro, adiantou que não existe ainda um investimento determinado, pois isso vai depender do tipo de câmaras que serão escolhidas pelos especialistas técnicos da GNR.

“É um investimento futuro e de prevenção para evitar que aquilo que está a acontecer em outras urbes possa vir a contaminar a Batalha. É ter uma garantia de segurança pública e, por isso, este é mais um instrumento que fica ao dispor da GNR para nos ajudar nessa tarefa”, acrescentou Raul Castro.