Viver

Batalha. Obras revelam novas estórias preservadas nas paredes do Mosteiro

25 jul 2023 08:30

Pinturas no tecto da nave central da Igreja, um novo grafito, o retrato de um rei e azulejos do século XVII entre as descobertas mais recentes no Mosteiro da Batalha

As acções de restauro e limpeza nos claustros mostram os grafitos com renovado esplendor. E há um achado desconhecido até à data: uma grua
As acções de restauro e limpeza nos claustros mostram os grafitos com renovado esplendor. E há um achado desconhecido até à data: uma grua
Ricardo Graça
As acções de restauro e limpeza nos claustros mostram os grafitos com renovado esplendor. E há um achado desconhecido até à data: uma grua
As acções de restauro e limpeza nos claustros mostram os grafitos com renovado esplendor. E há um achado desconhecido até à data: uma grua
Ricardo Graça

A Igreja de Santa Maria da Vitória é a mais alta de Portugal, assinala o director do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo. Não se sabe, com rigor, há quanto tempo ninguém subia ao nível do tecto, a 32 metros de altura, o equivalente a um prédio de 10 andares. Talvez 20 anos. Nas últimas semanas, os corpos voltaram a aproximar-se do céu. Andaimes colocados nos primeiros dois tramos, junto à Capela do Fundador, para obras, permitem escalar até ao topo da nave central. E as observações mais recentes revelaram dados desconhecidos até à data, provavelmente esquecidos, que são novidade para todos os que, hoje, mais estudam e melhor conhecem o conjunto classificado pela Unesco, há 40 anos, como Património da Humanidade.

“Às vezes, perdemos a memória das coisas”, comenta Joaquim Ruivo. “O que é que notámos? As nervuras nestes tramos, que saem das chaves da abóbada, estão pintadas, em determinada extensão, o que é muito interessante”. A informação não se encontra documentada, segundo o responsável pela gestão do monumento, embora se soubesse que “há vestígios de pintura nos tectos da Capela-mor da Igreja”. Agora que é outra vez possível apreciar o cume da nave central mais de perto, pelo menos, nos tramos mais próximos do pórtico de entrada do Mosteiro da Batalha, as manchas avermelhadas e os motivos decorativos de cor escura atraem o olhar. Falta o estudo do que acaba de ser redescoberto. “Um trabalho que temos de fazer a seguir”, antecipa o director. Para já, prosseguem as acções de conservação e restauro. Visam “tapar juntas”, “consolidar elementos pétreos” e “colocar redes” para proteger os visitant

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