Sociedade
Câmara de Ourém vai acabar com empresa municipal
Presidente da autarquia garante que a "maior parte" dos 182 postos de trabalho da OurémViva está assegurada.
A Câmara de Ourém deu início ao processo de extinção da empresa municipal OurémViva, que tem actualmente 182 trabalhadores e desenvolve actividade em mais de 20 áreas diferentes.
O presidente da autarquia garante, contudo, que a “maior parte” dos postos de trabalho está assegurada, com a internalização dos funcionários no município, o mesmo se passando com a maioria das áreas de actuação da empresa, que passará directamente para a Câmara.
Há, no entanto, alguns sectores que poderão ficar de fora deste processo. Segundo Luís Albuquerque, presidente do Município, existe a intenção de criar uma uma outra entidade empresarial de menor dimensão - “até ao máximo de 40 trabalhadores” -, para assegurar serviços como os quatro ATL actualmente tutelados pela Ourém- Viva e a gestão e manutenção de espaços culturais.
“Estamos a averiguar junto do Tribunal de Contas (TC) a viabilidade desta solução, por entendermos que pode haver vantagens”, adiantou o autarca aos jornalistas, num encontro realizado na terça-feira onde prestou esclarecimentos sobre a deliberação aprovada, por unanimidade, na última reunião de Câmara.
Segundo o autarca, a decisão de avançar com a extinção da empresa vem no seguimento de um relatório do Tribunal de Contas, datado de Junho de 2016, que recomendava a dissolução da OurémViva.
Já em 2014, uma auditoria da Inspecção- Geral de Finanças considerava “primordial” a diminuição do volume de negócios da empresa e aconselhava a internalização de algumas das suas actividades no município, o que permitiria “uma poupança fiscal decorrente do IV
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