Abertura
Casa do Povo, uma porta sempre aberta ao serviço da comunidade
Souberam mudar ao sabor das necessidades da população. Hoje, as Casas do Povo são ponto de convívio, dinamizadoras de desporto, cultura e ombro amigo para idosos
Depois de três quilómetros de caminhada matinal, sentada agora entre outros idosos, “Quitas” canta e alegra-se, dirigida pela animadora social da Casa do Povo de Calvaria de Cima, em Porto de Mós. Maria Antunes Jorge, de 90 anos, a senhora “Quitas”, como todos a conhecem, é uma das mais antigas utentes do Centro do Dia desta Casa do Povo e uma das mais antigas testemunhas de como, ao longo do tempo, esta instituição soube adaptar-se às necessidades que a comunidade foi manifestando.
Quando, há cerca de 50 anos, “Quitas” deixou Angola com o marido e se fixou na Calvaria de Cima, começou desde logo a passar pela Casa do Povo, onde “pagava uma quota mensal, para mais tarde receber a reforma”, recorda a antiga costureira. “Durante uns tempos esteve mais parada, mas agora tem estes serviços todos. Acho que se tornou numa coisinha muito boa. Fazemos aqui
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