Saúde

Casos suspeitos de toxinfecção alimentar continuam a ser identificados e já são mais de 130

7 ago 2023 10:20

Investigação da saúde pública prossegue ainda sem resultados sobre origem do problema

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Foram identificados, até ao momento, 136 casos "com a sintomatologia implicada na toxinfecção alimentar, aparentemente associada ao consumo de broa
Ricardo Graça/Arquivo

Os casos suspeitos de toxinfecção alimentar na região de Leiria continuam a aumentar, apesar de a maioria estar a ser identificado retrospectivamente, refere hoje um novo comunicado da Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro.

Segundo a informação divulgada, foram identificados, até ao momento, 136 casos "com a sintomatologia implicada na toxinfecção alimentar, aparentemente associada ao consumo de broa, cuja evolução tem vindo a ser descrita em comunicados anteriores".

Dos casos identificados, 35 recorreram a serviços de saúde, encontrando-se dois sob observação clínica.

"Os doentes avaliados em serviços de saúde têm apresentado, maioritariamente, quadros clínicos ligeiros, com rápida resolução. Embora tenham sido identificados novos casos nos últimos dias, a maioria continua a ser identificada retrospectivamente. A sua distribuição geográfica, de início circunscrita a concelhos da área de abrangência do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Pinhal Litoral (onde se regista a maioria dos casos), alargou-se a alguns concelhos dos ACES Pinhal Interior Norte, Médio Tejo, Baixo Mondego e Baixo Vouga", refere a nota de imprensa do Departamento de Saúde Pública da ARS Centro.

A investigação epidemiológica e análises laboratoriais de amostras clínicas e alimentares prossegue, assim como a realização de vistorias aos locais de confecção, cadeia de comercialização, distribuição e venda dos alimentos, sendo retirados do mercado os produtos sinalizados.

Os Serviços de Saúde Pública Locais e Regionais do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, em colaboração com as unidades hospitalares, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, continuam a acompanhar a situação, com divulgação pública dos elementos mais relevantes da investigação, acrescenta o comunicado.