Sociedade
Cego de nascença, José Ilídio Neves é um amante de actividades radicais
Natural do Carriço, Pombal, nunca deixou que a deficiência lhe limitasse os sonhos. Já fez slide, dupping, arborismo, parapente, escalada, rappel e canoagem e ainda não desistiu de saltar de pára-quedas
Cego de nascença, José Ilídio Neves, de 61 anos, nunca deixou que a deficiência lhe limitasse os sonhos. Amante de actividades radicais, já fez slide, dupping, arborismo, parapente, escalada, rappel, canoagem e karting (como ‘pendura’). “Ainda me falta saltar de pára-quedas. Tenho esse sonho”, confidencia, confessando que “sempre” gostou do “limite”. Não pelo prazer do risco e da adrenalina, mas pela “sensação de liberdade” que diz retirar desse tipo de experiências, proporcionadas por instituições como a delegação de Leiria da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal) e a Associação de Retinopatias de Portugal.
“Com a minha limitação, gosto de actividades que me proporcio nem equilíbrio mental. É também uma forma de reforçar a auto-estima”, justifica José Neves, que trabalha como telefonista no hospital de Leiria, para onde se mudou no início deste ano, com a extinção do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral, em resultado da entrada em funcionamento da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria.
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