Sociedade

Centro histórico de Leiria ficará mais pedonal com maior controlo de cargas e descargas

18 nov 2023 10:00

Câmara de Leiria está a estudar soluções com moradores, comerciantes e outros agentes com actividade na zona.

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Pedonalização da 'Rua Direita' volta a estar em cima da mesa
Ricardo Graça
Maria Anabela Silva

O Município de Leiria está a preparar algumas alterações, em termos de pedonalização e de cargas e descargas, a implementar, “nos próximos meses”, no centro histórico. Segundo o vereador Luís Lopes, o objectivo é “disciplinar” o estacionamento indevido e a ocupação “abusiva” dos lugares destinados a cargas e descargas e, mais tarde, avançar com a pedonalização da ‘Rua Direita’.

Esta segunda-feira, houve uma reunião entre lojistas da zona histórica e representantes da câmara, para apresentação de alguma das ideias que estão em cima da mesa e recolha de contributos.

“Queremos trabalhar a organização do espaço público, com os comerciantes, as forças de segurança e outros agentes, a bem de todos, de quem anda a pé ou de bicicleta, de quem trabalha ou vive no centro histórico”, assegura o vereador da Mobilidade, que aponta como “pontos críticos” a entrada/saída da Praça Rodrigues Lobo, o Largo do Papa, a ‘Rua direita’ e a envolvente ao jardim Luís de Camões.

Numa primeira fase, a aposta será na sensibilização, mas posteriormente serão instaladas “infra-estruturas estáticas e dinâmicas”, que impeçam o estacionamento abusivo, nomeadamente em lugares de cargas e descargas, que, muitas vezes, obriga a paragens em segunda fila para a execução dessas acções.

Segundo o vereador, durante o próximo ano, será feita a instalação de pilaretes hidráulicos, com reconhecimento de matrículas, definição de horários e contabilização de tempo de paragem.

“Será possível saber se alguém excedeu o período estipulado para as cargas e descargas”, exemplifica o vereador, frisando que a circulação de bombeiros, ambulâncias e forças de segurança está assegurada.

O encerramento da ‘Rua direita’ ao trânsito acontecerá numa fase posterior, quando o sistema estiver “devidamente aferido”. “Temos de afinar muito bem com os moradores e com aqueles que têm de aceder à rua. Definir quem e em que circunstâncias se pode entrar na rua”, concretiza Luís Lopes, que garante que as decisões serão discutidas previamente com os intervenientes, num “processo que se quer aberto e participado”.