Sociedade

Chef Leandro Carreira, uma estrela em ascensão em Londres

23 mai 2016 00:00

Cozinheiro natural de Leiria já trabalhou em dois restaurantes Michelin

chef-leandro-carreira-uma-estrela-em-ascensao-em-londres-4174

A Suitecase Magazine refere-se a ele como uma “estrela em ascensão”. Em Janeiro, o jornal The Independent deu nota de 9.5 (em 10) ao seu restaurante temporário, o L.C. at Climpson’s Arch, que, na semana passada, apareceu em destaque portal Time Out London, recebendo classificação máxima (cinco estrelas).

"Há uma habilidade na forma de cozinhar de Leandro Carreira que estimula as papilas gustativas e ao mesmo tempo deixa a barriga satisfeita”, pode ler-se no Time Out London.

Quem é, então, este chef que está a conquistar o paladar dos londrinos e que já trabalhou em dois restaurantes que integram o famoso guia Michelin? Leandro Carreira, 37 anos, é natural de Campinos, freguesia de Caranguejeira, Leiria.

Formou-se na Escola Profissional de Leiria. Diz que foi aí que verdadeiramente percebeu o seu gosto pela cozinha, incutido pela importância que a família dava à comida e pelos dotes de cozinheira da mãe.

“Em casa, sempre tivemos uma 'boa mesa' e a minha mãe cozinha como ninguém. Sem dúvida que isso ajudou”, conta o chef, que está, desde Novembro do ano passado, instalado no Climpson's Arch, um restaurante-residência localizado na zona Leste de Londres que funciona como uma plataforma para jovens chefs e “estrelas em ascensão no mundo da comida” mostrarem o seu trabalho no local.

A permanência do chef leiriense no Climpson's Arc, espaço que tem servido para o lançamento de novos projectos na área da restauração, vai continuar, pelo menos, até Outubro, estando, neste momento, em avaliação, o prolongamento da residência até ao final do ano.

Depois disso, Leandro Carreira quer aventurar-se na abertura do seu próprio restaurante na capital inglesa, não revelando, para já, mais pormenores sobre o projecto. Não será, no entanto, de estranhar que possa seguir a sua  actual linha de trabalho, assente em receitas tradicionais portuguesas, combinadas com sabores improváveis e trabalhadas com modernas técnicas de cozinha.

“Portugal tem um património gastronómico enorme, como outros países na Europa e no mundo. Acho que já é tempo de dar mais visibilidade a isso. Não podemos ser reconhecidos apenas pelos pastéis de nata. Há muito para explorar. Por que é que se conhece tanto a cozinha espanhola e italiana e não a portuguesa? 

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.