Viver
Cistermúsica: Adriana Calcanhoto, Cabrita e uma grandiosa cantata estreada em 1971 em Vilar de Mouros
Destaques do fim-de-semana, no festival Cistermúsica, que volta ao Mosteiro de Alcobaça
A música é de Joly Braga Santos, compositor nascido há 100 anos. Natália Correia e David Mourão-Ferreira são os autores do libreto. A grandiosa cantata cénica Dom Garcia nasce de uma encomenda, em 1971, para o Festival de Vilar de Mouros. Este domingo, pelas 21:30 horas, ocupa o palco do Cistermúsica na cerca do Mosteiro de Alcobaça.
Originalmente estreada pela Banda da Guarda Nacional Republicana, a obra de Joly Braga Santos (1924-1988) será interpretada, no Cistermúsica, pela Banda Sinfónica da PSP, com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat.
A trama inspira-se na história de D. Garcia e seus quatro irmãos (D. Sancho, D. Afonso, D. Elvira e D. Urraca), filhos do Rei D. Fernando, de Castela, antes da formação do Reino de Portugal.
Outro destaque do festival, neste fim-de-semana, é o concerto de Adriana Calcanhoto marcado para o Claustro do Rachadouro, na zona do Mosteiro de Alcobaça onde funciona o Montebelo Historic Hotel. Com início sábado, pelas 22 horas. A cantora e compositora brasileira deverá basear-se no álbum Errante, de 2023.
Mais cedo, pelas 19 horas, no bosque do Mosteiro de Alcobaça, o músico João Cabrita actua em formato trio (com João Rato nos teclados e guitarra e Filipe Rocha na bateria) para apresentar o mais recente disco, Umbra, também editado no ano passado. Entrada livre.
Esta sexta-feira, a programação do Cistermúsica prevê o concerto final dos estágios de orquestra da Academia de Música de Alcobaça, pelas 18 horas, na Escola Secundária D. Inês de Castro, e o espectáculo de final de ano do curso básico e secundário da Academia de Dança de Alcobaça, às 21:30 horas, no Cineteatro João d'Oliva Monteiro.
No domingo, 7 de Julho, o Grupo Vocal Olisipo leva ao Mosteiro de Cós o programa A Música da Palavra – Requiem por Camões, que assinala o quinto centenário do nascimento do autor de Os Lusíadas.