Sociedade
Consulta pública sobre prospecção de caulinos na Barosa terminou ontem com 661 participações
Entretanto, Sorgila já anunciou que vai suspender o pedido de exploração de inertes
Terminou ontem, com 661 participações, o período de consulta pública sobre o pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa- Barosa.
Recorde-se que, entretanto, empresa Sorgila comunicou à Câmara Municipal de Leiria que suspendeu, por 90 dias, o pedido de atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulinos, denominada Barosa, localizado na União de Freguesias de Marrazes e Barosa e freguesia de Amor.
A decisão, diz o comunicado da empresa, surge após diligências efectuadas entre a Sorgila e as entidades que tutelam este sector.
Durante cerca de três meses, a empresa irá reavaliar o pedido com a câmara municipal, as juntas de freguesia e a Direcção-Geral de Energia e Geologia.
Segundo a nota, a empresa irá também prestar os devidos esclarecimentos aos interessados dos territórios abrangidos pela sua pretensão. Em causa está um pedido feito pela empresa Sorgila para pesquisa numa área de 76,6 hectares, entre a Barosa e a zona do Casalito (Amor), contestada por autarcas e população.
No passado sábado, cerca de duas centenas de pessoas participaram numa sessão de esclarecimento, onde foi aprovado um abaixo-assinado e feito um apelo à participação na consulta pública.
A Junta de Freguesia de Amor e a União de Freguesias de Marrazes e Barosa estão a promover um abaixo-assinado contra a atribuição de concessão para prospecção e pesquisa de areias e caulino (argila) naquelas localidades.