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Conversas do Festival A Porta: empresas na cultura, artes e regeneração das cidades
Organização do Festival A Porta anuncia dois momentos para reflexão sobre o papel dos artistas na regeneração das cidades através das artes e sobre o papel das empresas no fomento da cultura em projectos sustentáveis
Catarina Vieira, administradora do Grupo Movicortes, que detém o JORNAL DE LEIRIA e apoia, em instalações próprias na Reixida, o espaço Serra de residências e criação artística, é uma das convidadas do Festival A Porta para a conversa sobre o papel das empresas na cultura, que acontece a 9 de Junho, pelas 17:30 horas.
Com o objectivo de compreender as motivações e recompensas de empresários que investem na cedência de espaços para artistas ou em práticas regulares de patrocínios e apoios a eventos culturais e à criação artística, a iniciativa conta também com João Mota, director da Void Software, de Leiria, empresa que criou uma zona de lazer onde ensaiam várias bandas.
Anabela Graça, vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria e vereadora responsável pelo pelouro da Cultura, completa o painel em que a moderação vai ficar a cargo de João Rino, que ao longo dos anos tem actuado em diferentes plataformas nas áreas da programação e da produção cultural.
Que factores podem aproximar ou afastar os diferentes agentes? Como podem, juntos, oferecer mais e melhor a Leiria? São os ângulos de análise lançados pela organização do Festival A Porta, que este ano se realiza de 9 a 16 de Junho nas ruínas do Convento dos Capuchos, em Leiria.
Para o dia 15 de Junho, precisamente a partir da ocupação, pelo Festival A Porta, daquele imóvel abandonado há décadas, está marcada uma outra conversa, pelas 19:30 horas, que pretende reflectir sobre o papel dos artistas na regeneração das cidades.
Intitulada “A Cultura nas Ruínas”, esta conversa junta Ana Neto, fundadora do SPOT (Porto), António Pedro Lopes, fundador do Festival Tremor (São Miguel, Açores), Gui Garrido, fundador do Festival A Porta e Marina Rei, programadora e curadora freelancer, e é moderada por Gonçalo Lopes, arquitecto do Coletivo TIL.
Irá abordar tendências, pessoas e locais que têm sido exemplo de regeneração das cidades através das artes, abrindo um espaço de diálogo com a comunidade sobre as cidades que querem.
“A programação d’A Porta procura, desde a primeira edição, abrir portas que antes estavam fechadas e promover diálogos e aproximações: entre diferentes espectros da sociedade e diferentes gerações, entre centros e periferias, entre artistas emergentes e novos públicos, entre comunidades e decisores, entre quem visita e quem vive e também, porque não, entre quem cria e quem pode financiar a criação”, pode ler-se no comunicado partilhado pela organização.
As conversas são de entrada livre e não requerem inscrição.