Covid-19

Covid-19: Plano de desconfinamento será apresentado no dia 11 de Março

26 fev 2021 18:18

Sem entrar em pormenores, António Costa revela que o desconfinamento vai começar pelas escolas. Apesar da melhoria da evolução epidemiológica, primeiro-ministro alerta que a situação ainda “é má”.

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Escolas serão as primeiras a desconfinar, mas ainda não se sabe quando nem por que níveis de ensino se começará
Ricardo Graça

Dia 11 de Março é a data anunciada para a divulgação do plano de desconfinamento em preparação pelo Governo. A informação acaba de ser revelada pelo primeiro-ministro, António Costa, numa conferência de imprensa realizada após a reunião desta tarde do Conselho de Ministro.

Nessa reunião, o excetivo aprovou o decreto-lei que regulamenta o novo estado de emergência e que, segundo o chefe do Governo, mantém as medidas em vigor, sem alterações ao anterior decreto.

Apesar da descida “bastante acentuada” no número de novos casos, que, nos últimos dia , tem diminuido “sustentadamente”, António Costa diz que a situação ainda “é má”.

“Este não é ainda o tempo do desconfinamento”, afirmou o primeiro-ministro, frisando que as melhorias registadas “são relativas”. “As medidas adoptadas estão produzir os resultados desejados, mas ainda estamos longe da posição registada ao dia 4 Maio ou em Setembro, quando decretámos o estado de emergência”, reforçou o chefe do executivo.

António Costa sublinhou que há ainda um número “extremamente” elevado de doentes internados, quer em enfermaria quer em cuidados intensivos, que é “três vezes” supeiror a Maio ou a Setembro.

Sobre o desconfinamento, cujo plano será revelado no dia 11 de Março, o primeiro-ministro adiantou que será “gradual, progressivo e diferenciado em função dos sectores de actividades” e com base em critérios objectivos. Certo é que, segundo assegurou António Costa, começará pelas escolas.

O chefe de Governo advertiu que estamos “a entrar numa fase perigosa” e que é preciso “muito cuidado” para não cair na “ilusão do que o pior já está totalmente ultrapassada e que não corremos risco de regredir”.