Viver
De pequeno se aprende a dançar o folclore
Incutir o gosto pelas danças tradicionais nos mais novos e, dessa forma, impedir que a arte do folclore se extinga, é o objectivo do projecto Baile dos Pastorinhos, que está a percorrer as escolas da região.
Para Camila, de seis anos e aluna do 1.º ano do centro escolar de Parceiros, em Leiria, a última sexta-feira foi dia de estreias.
Conheceu novos amigos, uma escola diferente e a sua professora. Mas foi ainda o dia em que dançou, pela primeira vez, o Reinadio ou o Vá de Roda, duas danças tradicionais que experimentou através do Baile dos Pastorinhos, um projecto que está a percorrer as escolas da região, com o objectivo de levar as danças tradicionais aos mais novos, incutindo-lhes o gosto pela arte do folclore e, ao mesmo tempo, impedir que esta se extinga.
Lançado pela Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura (AFRLAE), o projecto está pensado não só para as novas gerações, mas também para quem as ensina. “Vim aqui para vos falar das danças da nossa região”, começa por explicar Marisa Barroso, investigadora e docente do Politécnico de Leiria, ao grupo de alunos dos Parceiros que tem à sua frente.
Momentos antes e ainda sem música, já a professora Fernanda, que acompanha a turma, vai fazendo a festa, exemplificando alguns passos de dança e pondo algumas as crianças a estalar os dedos. É o aquecimento para o que vem a seguir.
Uns mais tímidos, outros mais desinibidos, os alunos vão tentando, entre risadas, replicar os movimentos apresentados por Marisa Barroso, que introduz cada uma das danças com a história que lhe está associada.
Baila-se o Vá de Roda, o Fadinho ou o Reinadio, três modas tradicionais da Alta Estremadura. “Isto é muito dive
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