Sociedade

Desaparecido há quase um ano, Max foi encontrado a cerca de 40 km de casa

18 abr 2024 14:10

O beagle desapareceu em Pombal, a 11 de Maio de 2023, e foi encontrado na última terça-feira, graças ao microchip, no concelho de Alvaiázere

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O microchip colocado no Max foi "crucial" para identificar os tutores
DR
Inês Gonçalves Mendes

São raras as histórias em que animais de estimação são encontrados meses depois de terem desaparecido. Contudo, Andreia Major e Gonçalo Freitas têm um caso diferente para contar.

O Max entrou na vida desta família residente em Pombal há cerca de quatro anos, quando o casal cumpriu o desejo de um dos filhos, que queria ter um animal de estimação.

O beagle integrou-se rapidamente na família e já fazia parte da rotina.

A 11 de Maio de 2023, conta Gonçalo Freitas, o casal foi despejar o lixo ao contentor e o Max foi atrás, como costumava acontecer. Nesse dia, sem qualquer motivo aparente, o Max desapareceu.

Logo a família começou à procura dele. Entre publicações nas redes sociais e buscas em lugares próximos, houve alguém que avistou o Max perto da localidade de Ramalhais, também no concelho de Pombal, poucos dias depois do desaparecimento.

“Houve uma vez que me disseram que ele estava perto de Ramalhais e se calhar até era ele. Eu ainda lá fui, passei uma tarde inteira à procura”, recorda o tutor, ao mencionar que o esforço não teve resultados.

O tempo foi passando e a esperança também foi desvanecendo. O filho, lembra, “nunca ficou com aquilo bem resolvido” e, ocasionalmente, “ia falando” no Max.

Tudo mudou na última terça-feira, quando Gonçalo Freitas recebeu uma mensagem de uma clínica veterinária de Alvaiázere.

Quase um ano depois do desaparecimento, o Max foi encontrado bem, a cerca de 40 quilómetros de casa.

“Foi uma senhora que o encontrou e levou a um veterinário”, contou o tutor ao JORNAL DE LEIRIA. “Ainda perguntei ao veterinário quem era a senhora, só queria agradecer por ter encontrado o Max”, comentou, ao lamentar não conhecer a identidade desta pessoa.

Neste caso, o microchip contribuiu para o desfecho feliz. “O chip foi crucial para poder encontrar o Max”, assinala Gonçalo Freitas, ao considerar ser “impressionante” o animal aparecer em Alvaiázere.

Rapidamente contou ao filho, agora com 11 anos, as novidades. “Quando soube que ia buscar o cão comigo, não conseguiu conter as lágrimas”, referiu.

Entraram no carro e foram para Alvaiázere. O reencontro foi emotivo, conta, já que Max reconheceu de imediato a sua família.

Estava “mais magro”, mas, antes de desaparecer, também “já precisava de ir ao ginásio”, disse, entre risos.

A família, novamente completa, regressou a Pombal, e Gonçalo Freitas aproveita para deixar um alerta: “o importante é que, quem tem animais, tenha a noção que é necessário colocar o chip. Mais dia, menos dia, pode acontecer o mesmo que a mim”.