Sociedade
Devido ao fecho da CDG no Louriçal, Pombal retira 7 milhões de euros do banco
Pombal "retribui à CGD esta desconsideração para com o povo de Pombal, não continuando a trabalhar com quem entende que não há razões para continuar a trabalhar no nosso território”, disse o presidente da Câmara.
O Município de Pombal transfere hoje os saldos mantidos na Caixa Geral de Depósitos (CGD) para outros bancos, caso aquela entidade pública não reverta a decisão de encerrar o balcão existente na sede da Freguesia do Louriçal, reforçou hoje, em comunicado a autarquia.
A Câmara Municipal manteve naquele banco um saldo médio superior a 7 milhões de euros, nos últimos 24 meses.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Diogo Mateus, durante a reunião daquele órgão. “A Câmara de Pombal deixará de trabalhar com a CGD até que esta situação seja revertida, ficando apenas as operações que têm estrita obrigação legal.
"Todo o montante restante será transferido para outras contas, de maneira a que esta dispensa da importância do território do Louriçal e do nosso concelho para a CGD tenha uma consequência”, disse o autarca."
A Câmara de Pombal irá, assim, “retribuir à CGD esta desconsideração para com o povo de Pombal, e em especial ao povo do Louriçal, não continuando a trabalhar com quem entende que não há razões para continuar a trabalhar connosco e no nosso território”, disse Diogo Mateus.
“É importante recordar que a CGD continua a ser um banco totalmente público, que no primeiro trimestre de 2017 o Estado Português participou no aumento de capital com dinheiro público, no montante de dois milhões e quinhentos mil euros. Vale a pena sublinhar que o Estado Português, que é o accionista totalitário desta sociedade financeira, deve estar a acompanhar estes planos de redução de despesas da CGD, e se o accionista nada diz, é porque também deve acompanhar aquilo que são as opções da respetiva Administração”, concluiu o autarca.