Saúde

Doença renal crónica afecta cerca de 800 mil portugueses

13 mar 2016 00:00

A propósito do Dia Mundial do Rim, que se assinalou esta semana, recolhemos o testemunho de Teresa Sequeira, que aguarda por um transplante.

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Maria Anabela Silva

O alerta soou há um ano, com o resultado de umas análises que revelaram que algo de anormal se passava com um dos rins de Teresa Sequeira.

Os exames que se seguiram confirmaram o pior: por razões que “ainda se desconhecem”, esta agente de viagens, residente no Juncal, Porto de Mós, sofre de uma degeneração progressiva que lhe reduziu a função renal. A boa notícia é que o irmão já fez testes de compatibilidade e o resultado foi positivo.

“Em princípio, vai dar-me um dos seus rins”, conta. O processo para o transplante já está a decorrer, mas “mais devagar do que gostaria”, confessa Teresa Sequeira, que, desde Outubro, se encontra a fazer diálise na Clínica Da- Vita (antiga Eurodial), em Leiria. São três sessões semanais, de quatro horas cada. “O tempo custa a passar. Vejo filmes no tablet, passo receitas culinárias e faço malha. A minha esperança é que o processo de avance rapidamente”, desabafa.

Teresa Sequeira faz parte dos cerca de 800 mil portugueses que sofrem de doença renal crónica, patologia que se caracteriza pela existência de lesão renal ou de diminuição da funcionalidade dos rins e que pode conduzir à falência deste órgão, com necessidade de diálise ou de transplante.

Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), existirão em Portugal cerca de 14 mil doentes a necessitar de diálise ou transplantados de rim. As estatísticas revelam ainda que, anualmente, são diagnosticados dez novos casos de insuficiência renal crónica em cada 10 mil crianças e jovens com menos de 18 anos.

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