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Durante 72 horas, Surma é uma instalação no Banco das Artes, que mergulha no último disco
O projecto alla || surma ocupa o Banco das Artes Galeria (BAG) entre 16 e 18 de Junho, em Leiria
A instalação abre uma nova perspectiva sobre como é estar num concerto de Surma. E, em paralelo, proporciona acesso privilegiado aos bastidores, numa visão que dá a conhecer o processo de trabalho da artista.
As duas salas Project Room do Banco das Artes Galeria (BAG) são tomadas, entre 16 e 18 de Junho, pelo ambiente do mais recente disco de Débora Umbelino (Surma).
No antigo edifício do Banco de Portugal em Leiria, a cantora e compositora natural do concelho desafia os visitantes a mergulharem no universo de alla através do contacto com conteúdos digitais de som e imagem. Por um lado, é oferecida a oportunidade de experienciar canções do álbum apresentadas em trio (com João Hasselberg e Pedro Melo Alves) e a solo, em registos assinados pelo Casota Collective. Já o documentário realizado por alunos da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria acompanha sessões de composição e gravação do LP, lançado em Novembro do ano passado.
Em colaboração com diversos compositores e intérpretes, entre eles, Selma Uamusse, Cabrita, Victor Torpedo, Ana Deus, Noiserv, Joana Guerra e Angélica Salvi, a construção de alla levou Surma a três territórios da Rede Cultura: Leiria (no espaço cultural Serra, localizado na Reixida) e também Minde (Fábrica da Cultura) e Torres Vedras (Casa do Vento). Alguns destes encontros foram documentados pelos alunos da ESAD.CR.
O disco acabou por ser escolhido para várias listas dos melhores álbuns portugueses do ano.
Agora no Banco das Artes Galeria, alla || surma resulta de uma candidatura a apoio pela Rede Cultura que promoveu o encontro para criação, composição e gravação de músicos, o trabalho colaborativo entre a Ccer Mais, a ESAD.CR e a Pulsonar Associação, e a gravação e edição do disco alla e da curta Islet.