Viver
E ao fim de cinco anos, a Omnichord está num ponto sem retorno
A editora de Leiria prepara-se para fechar as primeiras edições internacionais e coloca (quase) todas as fichas no mercado além-fronteiras
Cinco anos de actividade da Omnichord Records, entre 2012 e 2017, trouxeram a editora de Leiria até um daqueles momentos que marca a fronteira entre o antes e o depois, o chamado ponto de não retorno.
O movimento liderado por Hugo Ferreira, que trabalha com projectos locais, a mostrar ao País a música que aqui se faz, tem pela frente uma nova estrada que conduz a territórios até agora inexplorados.
Ninguém duvida que o caminho conduz além-fronteiras e que a próxima etapa envolve lançar discos no estrangeiro e mais bandas no cenário global. Aliás, os primeiros contratos para edições internacionais estão aí em cima da mesa.
Mas, entretanto, há uma decisão à espera de resposta que pode transformar a natureza da editora e que passa por colar o selo da Omnichord em artistas que não têm raízes em Leiria. Ou então não – e manter tudo como está. É essa a escolha pendente.
"Há editoras internacionais que querem lançar discos em Portugal pela Omnichord, há artistas nacionais que já passaram pelas majors que querem lançar discos pela Omnichord, o que prova o trabalho que tem sido feito, mas, por outro lado, não queremos prejudicar este projecto nem retirar-lhe a filosofia", explica Hugo Ferreira.
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