Desporto
Ele é o homem que quer liderar os árbitros portugueses
Chama-se Luciano Gonçalves, tem 36 anos e é de Alcanadas, no concelho da Batalha, e é candidato à presidência da APAF.
Chama-se Luciano Gonçalves, tem 36 anos e é de Alcanadas, no concelho da Batalha. É dele que se fala no meio da arbitragem nacional. Não porque vá dirigir algum derby, ou porque tenha ascendido à categoria internacional.
O que se passa é que este encarregado de obras públicas assumiu a candidatura – e é favorito – à presidência da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). As eleições para os novos órgãos sociais estão marcadas para 20 de Maio.
Há coisa de um mês, o árbitro internacional Artur Soares Dias, presidente da Assembleia Geral da associação, lançou-lhe o desafio de liderar uma nova equipa.
“Temos de continuar o trabalho que foi feito”, disse-lhe então. Luciano Gonçalves é vogal da direcção da APAF há cinco anos e os seus pares acreditam que está preparado para assumir o lugar deixado vago por José Fontelas Gomes, que irá avançar com uma candidatura ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
“De início não achei uma ideia tão boa assim, mas fui recebendo várias opiniões que me deram força para avançar”, explica Luciano Gonçalves, que conta com o apoio de nomes relevantes da arbitragem nacional, como Artur Soares Dias, Pedro Proença e o próprio José Fontelas Gomes, bem como das associações distritais de Leiria, Braga, Porto, Santarém e Guarda.
Mas, afinal, o que move Luciano Gonçalves? Apesar de entender que os árbitros estão a ter melhores condições de trabalho, também considera que essa melhoria não é espelhada na comunicação social.
“Estamos a trabalhar mais e melhor, mas a opinião continua a piorar”, enfatiza. “Temos os melhores jogadores do Mundo, os melhores treinadores, o melhor agente e, acredito, também os nossos árbitros são de nível mundial.”
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.