Abertura
Época balnear chegou, mas nadadores-salvadores içam bandeira vermelha
É uma das mais bem remuneradas ocupações sazonais e, na região, há quem ofereça mais de dois mil euros por mês a quem abrace o papel de nadador-salvador. Mas a pesada responsabilidade atrai poucos e já se pondera contratação de estrangeiros
Natália Loureiro é uma das quatro concessionárias na praia de São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande. Explora um bar à beira-mar com vistas para as águas frias do Atlântico e para as paredes mornas, revestidas por conchas e búzios, da “casa-nau” do poeta Afonso Lopes Vieira.
Foi naquele areal que, com apenas 14 anos, se tornou “emancipada”. Foi quando retirou a sua primeira vítima de afogamento do mar.
Durante quase duas décadas, coleccionou relatos de vidas salvas e algumas tragédias cuja recordação lhe marejam os olhos e apertam a garganta. Foram 17 anos, a trabalhar como banheira para o pai, sempre na mesma bandeira, todos os Verões.
“Tínhamos de fazer cursos, testes físicos e de aptidão”, conta. E, raramente, faltavam candidatos a nadador-salvador, termo pelo qual a ocupação sazonal acabou por ser conhecida anos mais tarde. Hoje, admite, já não é bem assim. O problema acontece a nível nacional, embora, na região, a questão ainda não assuma preocupaçã
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