Sociedade

Está rearborizada 12% da área ardida no Pinhal de Leiria. E o objectivo de regeneração natural falhou em 30%

15 out 2020 16:07

Presidente do ICNF avança que a regeneração natural falhou em 30% dos 6.000 hectares em que se esperava que ocorresse

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Madeira ardida já rendeu 16 milhões de euros
Ricardo Graça/Arquivo

O presidente do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas adiantou hoje que foram rearborizados 1.178 hectares no Pinhal de Leiria, o equivalente a 12% dos 9.500 hectares de área ardida nos incêndios com início em 15 de Outubro de 2017.

Nuno Banza avançou também que a regeneração natural falhou em 30% da área em que se esperava que ocorresse.

Segundo o presidente do ICNF, entidade que gere o Pinhal de Leiria, foi inicialmente identificada uma área de 6.000 hectares em que o Estado contava com regeneração natural, dos quais 2.000 hectares vão, afinal, precisar de rearborização.

Nuno Banza está a participar numa sessão do Observatório do Pinhal do Rei convocada pela presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande e que será encerrada pelo secretário de Estado das Florestas, João Catarino.

No balanço apresentado aos membros do Observatório, explicou que o investimento já executado ou já contratualizado mas que falta executar ascende a 4,3 milhões de euros.

Por outro lado, o investimento a contratualizar para o período 2021 a 2024 está avaliado em 4,8 milhões de euros.

No total, o ICNF espera investir 9,1 milhões de euros até 2024 na Mata Nacional de Leiria.

A venda de material lenhoso com valor comercial proveniente dos incêndios de Outubro de 2017 no Pinhal de Leiria está concluído em 99%, segundo o ICNF, e rendeu, entretanto, 16 milhões de euros ao Estado.