Sociedade

Evento solidário para ajudar Gabriel, que ficou paraplégico em acidente com baloiço

11 out 2024 14:09

Este domingo, dia 13, as instalações da Associação Recreativa de Lameiro e Carvalheiros, em Carvide, acolhem mais um evento solidário, com a participação de diversos artistas. O objectivo é "angariar fundos para a reabilitação do Gabriel”

Gabriel Patrício
Gabriel Patrício
Cartaz do evento solidário
Cartaz do evento solidário

“Não sei o que faria sem a ajuda das pessoas. Não devia ser assim, mas só tenho de agradecer”. As palavras são de Edgar Patrício, pai de Gabriel, jovem de 16 anos, residente em Monte Real, que ficou tetraplégico após cair de um baloiço, durante uma visita de estudo, e expressam a gratidão pelo apoio da comunidade, que tem promovido vários eventos solidários.

O próximo, realiza-se, no domingo, dia 13, nas instalações da Associação Recreativa de Lameiro e Carvalheiros, em Carvide, com a participação de diversos artistas. Com início às 12:30 horas, o evento conta ainda com uma componente gastronómica. O objectivo é “angariar fundos para a reabilitação do Gabriel”, explica a organização.

O acidente aconteceu a 7 de Março. Desde então, Gabriel Patrício, estudante e atleta de natação, encetou a maior prova da sua vida, com o objectivo de recuperar a mobilidade. Da parte dos pais, a luta tem sido a de conseguir fazer face às despesas, nomeadamente, a aquisição de uma cadeira de rodas eléctrica, a adaptação da casa e da carrinha e agora com um programa de reabilitação intensiva.

“Tivemos de resolver a questão da cadeira. Não podíamos estar dependentes da decisão do Estado, porque é imprescindível à sua autonomia”, alega o pai, revelando que o jovem vai, “ter alta” do Centro de Reabilitação do Norte, em Valadares, e precisa do equipamento.

Entretanto, a família está a tentar que Gabriel inicie um novo ciclo de tratamentos, agora no Instituto Luso-Cubano, no Porto. “Não podemos parar. Nesta fase, é crucial para a sua recuperação dar continuidade ao trabalho feito. Não nos podemos dar ao luxo de car à espera que o Estado lhe atribua horas de reabilitação”, afirma Edgar Patrício, que lamenta a “burocracia” e a “demora” na resposta das entidades oficiais.