Sociedade

Exército patrulha Mata Nacional de Leiria para prevenir incêndios

30 jul 2024 15:02

No ano passado, os militares detectaram 23 focos de incêndio, que comunicaram de imediato às autoridades

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Nuno Melo esteve hoje na Marinha Grande
Ricardo Graça

O exército está a realizar patrulhas na Mata Nacional de Leiria, em apoio ao Instituto Nacional da Conservação, da Natureza e das Florestas, no âmbito da vigilância e detecção de incêndios.

Todos os dias a patrulha percorre vários quilómetros, em cerca de 40 minutos, através de um itinerário previamente traçado e que articula com a GNR, comunicando as saídas e chegadas ao teatro de operações.

No ano passado, os militares detectaram 23 focos de incêndio, que comunicaram de imediato às autoridades, uma vez que a missão principal das forças armadas é a vigilância, detecção de incêndios e o apoio no rescaldo, para evitar reacendimentos.

Se os militares identificarem um alegado incendiário entregam-no à GNR, força policial que tem a competência para intervir nestas situações.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, esteve hoje junto de uma das patrulhas, que acompanhou até um dos postos de vigia da Mata Nacional, na Marinha Grande. “Os militares não estão nos quartéis, estão todos os dias a trabalhar para o benefício das populações. Isso vale para a prevenção dos fogos, como vale para as acções de busca e salvamento, para a emergência médica, para o transporte de órgãos, para o combate ao tráfico de pessoas ou combate ao tráfico de drogas”, explicou aos jornalistas Nuno Melo. O ministro da Defesa acrescentou que as “Forças Armadas estão sempre lá e isso é muito relevante”.

Segundo o governante, o papel dos militares é o de “detecção de incêndios, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas [ICNF], juntamente com outras entidades, para que, de forma articulada, seja mais eficaz essa missão", de modo a que no final da época de incêndios "eles não tenham acontecido”.

E se não aconteceram é porque “houve prevenção e essa prevenção dá muito trabalho e implica muito investimento e muito esforço coordenado”.