Viver
Festival A Porta. Desenhar fantasias eróticas, explorar o Convento, jantar com o vencedor do Masterchef
Conheça o programa dos primeiros dias do Festival A Porta, em Leiria. Concertos de margô, 800 Gondomar e xtinto com Bia Maria, aprender a escrever letras de canções com Inês Apenas, a estreia do espectáculo da ondamarela com a comunidade e muito, muito mais
Nova morada: as ruínas do Convento dos Capuchos, numa das colinas de Leiria.
O Festival A Porta começa este domingo, 9 de Junho, às 15 horas, já com alguns destaques.
No cartaz de música, depois das 19 horas, concertos de margô, 800 Gondomar e xtinto com Bia Maria.
Pelas 20:30 horas, estreia o espectáculo Ter o Pé na Porta, desenvolvido em co-criação pela ondamarela com a comunidade.
Nas 1001 Portas, sobressai a iniciativa O Convento e a História, uma acção de redescoberta do Convento dos Capuchos orientada pelo actor, encenador e dramaturgo Carlos Vieira, mas há também workshops de ilustração erótica (com Carolina Gil Lourenço) e de escrita de letras para canções (com Inês Apenas), entre outras propostas.
Já a Portinha, com sete actividades agendadas para amanhã, inclui hora do conto João e o som da lua com Márcia Vieira.
Ainda no primeiro dia do Festival A Porta, decorre a conversa O que têm as empresas a ver com a cultura nas cidades?,com Catarina Vieira, João Mota e Anabela Graça.
Os jantares em casas particulares com os chefs Rui Lemos (vencedor do Masterchef 2024), Rafael Ferreira e César Vitorino realizam-se, respectivamente, na segunda, terça e quarta-feira, são pagos e estão sujeitos a inscrição.
Entre 9 e 16 de Junho, o cenário do Convento dos Capuchos abriga um programa com 20 concertos e espaço para muito mais artes, em que a memória e o futuro voltam ao centro da reflexão.
Destaca-se a presença de iolanda, vencedora do último Festival da Canção e décima classificada no concurso da Eurovisão, B Fachada, e, de Espanha, o projecto La Furia, da rapper Nerea Lorón Diaz.
No cartaz de música surgem também King Kami, Maria Reis, Silvino Branca, Hause Plants, Sónia Trópicos, Hetta, Casal Maravilha, Quimeras D’Mel, Lua de Santana, MALVA, MEIA/FÉ, Diadorim, Wheels e Dispirited Spirits.
Como em edições anteriores, o Festival A Porta oferece muito mais e para todas as faixas etárias, de crianças a seniores.
A Feira Bandida, que funde os conceitos de mercado, feira de autores e venda de garagem de cariz comercial, artístico ou social; jantares temáticos, em casa de pessoas que se voluntariam para serem anfitriãs, à volta de uma refeição cozinhada por um chef convidado, com direito a “sobremesa” cultural, que pode, ou não, ser um concerto; Conversas sobre o papel das empresas na cultura, a sexualidade no feminino e o impacto das artes na regeneração da malha urbana; as duas actividades transPORTA-te, Luz e Natureza, em que os participantes se deslocam para um destino mistério e experienciam um programa intimista previamente desconhecido; e acções Music Declares Emergency de sensibilização para as alterações climáticas, além da Portinha (para os mais novos, com performances, concertos, oficinas e contos) e das 1001 Portas (para os adultos, com poesia, teatro, dança, ginástica, ioga e workshops, entre outras possibilidades).
No serviço educativo, este ano reforçado, as propostas incluem, por exemplo, uma aula, um piquenique ou um peddy-paper.
Só as actividades transPORTA-te e os jantares temáticos são pagos, de resto, todo o festival é gratuito.