Sociedade

Figueiró dos Vinhos abre pólo da Escola Profissional Agostinho Roseta

29 jun 2021 08:30

Ensino deverá começar em 2022/2023

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Primeira pedra foi depositada a 24 de Junho, Dia do Município de Figueiró dos Vinhos
CM FV
Redacção/Agência Lusa

A Associação Agostinho Roseta vai abrir um pólo da sua escola profissional em Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, estando as obras previstas iniciar no próximo mês, segundo anunciou o presidente da associação, Luís Azinheira.

“A obra vai começar dentro de dias. Estamos a contar que a obra comece no mês sete [Julho]”, afirmou Luís Azinheira, referindo que os trabalhos de remodelação do edifício, situado na vila de Figueiró dos Vinhos e no passado utilizado pela EDP, foram adjudicados, através de concurso público, por um valor na ordem dos 422 mil euros mais IVA.

Segundo este responsável, esta verba prende-se com a remodelação do interior e exterior do espaço, e tem um prazo de conclusão de seis meses.

“A minha expectativa é que no princípio do próximo ano as obras de requalificação do edifício estejam concluídas”, declarou Luís Azinheira, adiantando que “o investimento global aproxima-se de um milhão de euros”.

O presidente da Associação Agostinho Roseta, proprietária da escola profissional que tem vários pólos, explicou que este “foi um desafio que começou em 2014”, com “um convite para ministrar ensino profissional em Figueiró dos Vinhos com possibilidade de abrangência de Pedrógão Grande e Castanheira de Pera”.

“A associação fez uma prospeção a nível de locais para instalar o pólo, tendo concluído por umas instalações que eram utilizadas pela EDP. Este edifício foi adquirido pela associação em hasta pública à Câmara Municipal por cerca de 150 mil euros”, precisou.

Quanto à entrada em funcionamento do pólo de Figueiró dos Vinhos da Escola Profissional Agostinho Roseta, Luís Azinheira observou que “depende da homologação do Ministério da Educação”, prevendo-se para o ano lectivo “2022/2023, o arranque”.

Sobre os cursos, Luís Azinheira disse que “vai depender da rede escolar, porque quem autoriza os cursos é o Ministério da Educação”, frisando que “a escola não vai abrir para fazer concorrência a outras”.

“O que entendíamos, do levantamento que fizemos, é que era importante ter na região cursos de Protecção Civil, Turismo Ambiental e Rural, e Gestão do Ambiente”, apontou, esclarecendo que foram estes os seleccionados “dentro do enquadramento territorial em que a escola se insere”.

“Mas estamos disponíveis para abrir outros, propostos por entidades regionais ou nacionais”, acrescentou.

De acordo com o seu sítio na internet, a Associação Agostinho Roseta, constituída por 12 organizações sindicais, é uma “instituição com estatuto de pessoa de direito privado, sem fins lucrativos”. É proprietária e gere a escola profissional.

“Constituída em 30 de setembro de 1999, tem a sua sede no Parque das Nações, em Lisboa”, e pólos actualmente em cinco municípios: Lisboa, Vila Real, Castelo Branco, Crato e Sesimbra.

A duração dos cursos ministrados pela escola é de três anos, dando equivalência ao 12.º ano. Para os frequentarem, os alunos têm de ter o 9.º ano completo e a idade limite de entrada é de 19 anos.

A Escola Profissional Agostinho Roseta tem cerca de 600 alunos distribuídos por 27 turmas.

Agostinho Roseta foi um dirigente da UGT que morreu em 1995, aos 49 anos.