Economia

Grupo Lubrigaz comercializa as marcas Xpeng, Dongfeng, Voyah e Farizon

25 nov 2024 18:30

Em Leiria, a comercialização estará a cargo da Lubrirent

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Modelos Xpeng G6 e G9 estarão expostos na aldeia de Natal, em Leiria
Jacinto Silva Duro

O Grupo Lubrigaz, de Leiria, vai iniciar a representação das marcas Xpeng, Dongfeng, Voyah e Farizon, em instalações situadas no Alto do Vieiro, na cidade do Lis.

Trata-se de chancelas de origem chinesa, cuja importação está a cargo do Grupo Salvador Caetano.

A estreia das novas representações acontecerá esta semana com a abertura de uma loja popup no Alto do Vieiro e com a exposição de veículos Xpeng, a decorrer, no certame Leiria Natal.

Nuno Roldão, administrador da Lubrigaz, explica que a Xpeng é uma marca de veículos eléctricos destinada ao segmento médio-alto, enquanto a Dongfeng produz automóveis plugin, eléctricos e de combustão.

“A Voyah é a marca de luxo da Dongfeng”, diz o empresário, adiantando que a Farizon se especializou no mercado de comerciais ligeiros eléctricos.

Em Leiria, a comercialização estará a cargo da Lubrirent, empresa do Grupo Lubrigaz, que explorará este negócio.

De imediato, serão criados três novos postos de trabalho com a missão de venda dos veículos, enquanto a manutenção e restantes serviços serão satisfeitos através de sinergias criadas dentro do Grupo Lubrigaz.

“Com estas marcas, apontamos aos mercados particular e comercial. Trata-se de produtos de elevada qualidade e, nalguns casos, com preços bastante acessíveis”, sublinha Nuno Roldão.

O responsável adianta que a opção pela comercialização de novas marcas oriundas da China é a prossecução das actuais “tendências naturais” do mercado.

“A electrificação das frotas automóveis é inquestionável e, nesse capítulo, as marcas chinesas já estão muito evoluídas. Isso, neste momento, levou-nos a trabalhar, pela primeira vez, fora do Grupo Volkswagen”, refere.

O responsável acredita que, tal como aconteceu nos anos 70, com a chegada dos automóveis japoneses, e em décadas mais recentes com a vulgarização dos modelos de origem coreana, estamos a assistir a uma “terceira vaga”de alargamento do mercado a novos fabricantes.