Sociedade

Grutas de Mira de Aire recuperam zona do antigo parque aquático para piscina

27 abr 2025 11:00

Piscina estará em funcionamento este Verão para apoio aos bungalows. A abertura ao público está a ser estudada pela administração do complexo

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Escorregas já foram desmantelados, decorrendo agora os trabalhos de requalificação do espaço
DR

A zona do antigo parque aquático das Grutas de Mira de Aire, o Aquagruta, está a ser requalificada. A intervenção incluiu já a retirada dos escorregas e prevê a reabilitação da piscina e da área envolvente.

Segundo Carlos Alberto Jorge, presidente do Conselho de Administração da empresa que gere o complexo das grutas, o objectivo é que a piscina esteja operacional já este Verão, para apoio aos bungalows, estando a ser estudada a possibilidade de abrir o espaço ao público. A intervenção prevê ainda a criação de uma piscina aquecida, com “um pequeno SPA”, uma valência que só avançará no próximo ano.

Inaugurado em 1993, o parque aquático das grutas tinha capacidade para cerca de 400 pessoas. Acabou por fechar em 2019, devido, sobretudo, aos requisitos necessários para funcionar, em termos de recursos humanos, explica Carlos Alberto Jorge.

Com o passar do tempo e com a falta de utilização e de manutenção, o espaço foi-se degradando, dando uma imagem “pouco agradável” à parte final da vista às grutas, reconhece o administrador, assumindo que “era preciso dar uma nova roupagem ao espaço”.

Entretanto, a empresa que gere as grutas firmou, recentemente, contrato com um operador de cruzeiros, que prevê a deslocação a Mira de Aire de grupos que aportam em Lisboa. “Já temos 14 dias com visitas dessas, sendo que, em alguns, está previsto recebermos quatro ou cinco grupos, com 35 a 55 pessoas cada um”, revela Carlos Alberto Jorge, adiantando que, além da visita à gruta, os turistas almoçarão no local. O primeiro grupo virá em Maio.

No ano passado, as Grutas de Mira de Aire registaram 215.050 entradas (mais 37.050 do que em 2023), sendo que, no primeiro trimestre de 2025, houve um aumento de 12% face ao mesmo período do ano transacto. “O último ano foi o sexto melhor ano desde que a gruta abriu ao turismo há 50 anos. É preciso recuar muito para se atingir um número tão significativo”, refere aquele administrador.