Abertura
Histórias nos Cuidados Intensivos em tempo de pandemia
Um ano depois o JORNAL DE LEIRIA voltou ao hospital de Leiria e ficou a conhecer histórias que marcaram os profissionais de saúde durante a pandemia. Uma abastada que acreditava ser imortal ao vírus e um pedido de casamento são duas de muitas outras
A pandemia de Covid-19 parece estar a caminhar para uma doença endémica, menos grave para a maioria da população. Mas, os últimos dois anos ficarão gravados na memória dos profissionais de saúde da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital de Santo André, em Leiria. As marcas físicas, mas sobretudo psicológicas e emocionais, dificilmente desaparecerão.
Nos últimos dois anos, passaram pela UCI ricos, pobres, jovens e menos jovens e idosos, com Covid-19 e em risco de vida. Uns morreram, outros sobreviveram. Cada um com a sua história, que não deixou indiferente os profissionais de saúde, que se socorreram do seu mecanismo de auto- -defesa para enfrentar os dias turbulentos por que passaram. “Estamos muito menos desgastados, mas isso não quer dizer que não tenhamos todos umas sequelas emocionais daquilo que aconteceu. Cada um sabe como viveu a pandemia, até porque somos humanos. Alguns de nós também perderam familiares e amigos”, revela Ana Araújo, intensivista.
O JORNAL DE LEIRIA voltou à UCI cerca de um ano depois e muita coisa mudou. O pânico e o alerta que existiam à passagem de um doente Covid para a unidade, praticamente desapareceram e os equipamentos de protecção individual (EPI) aligeiraram-se.
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