Inclusão e cultura. Um poder transformador na Marinha Grande

Exemplos de inclusão de pessoas portadoras de deficiência pela coordenadora pedagógica da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, Patrícia Rosa; uma abordagem ao tema a partir de testemunhos locais pela voz de Sónia Santos, mestre em Comunicação Acessível; e, ainda, o testemunho do actor Sérgio Nogueira, que falará da sua experiência enquanto intérprete com deficiência motora.

O segundo momento do ciclo “O Poder Transformador da Cultura” tem lugar este sábado, 21 de Outubro, na sede da ACR Comeira, na Marinha Grande, com início às 16 horas e o apoio do JORNAL DE LEIRIA.

A iniciativa organizada em parceria com a companhia Teatro à Solta começou a 14 de Outubro, com a participação de Carlos Martins, músico; Diogo Francisco, psicólogo; e Maria Luísa Lima, professora de Psicologia no ISCTE.

Os encontros, quatro, no total, abrangem saúde, inclusão, educação e desenvolvimento do território.

A educação vai estar no centro do diálogo a 28 de Outubro, com Patrícia Pinho, professora do primeiro ciclo e coordenadora do Projet'Arte; João Alexandre, presidente da Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais, que falará da importância do brincar para o desenvolvimento da criança; e Maria Botas, professora de Expressão Dramática, que falará da sua experiência no ensino artístico.

A fechar, no dia 4 de Novembro, Augusto Flor, antropólogo e dirigente associativo; Paulo Tojeira, professor e fundador do projecto Tocandar; e Sara Fernandes, vice-presidente da Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), falarão sobre o papel das associações culturais na perspectiva do desenvolvimento do território.

O ciclo “O Poder Transformador da Cultura” procura, segundo a organização “dar destaque aos benefícios trazidos pela cultura em áreas de actuação distintas, através do exemplo de casos concretos e cujos testemunhos são dados na primeira pessoa”.

“Pretende-se reforçar a importância do papel desempenhado pela cultura em questões como a saúde (mental e não só), a discriminação e integração, a educação pelas artes, e o desenvolvimento territorial, através das associações culturais locais, numa promoção da cooperação e parcerias estabelecidas entre elas para a instrução e fruição cultural das comunidades locais”, lê-se na nota de divulgação.

A participação é gratuita e aberta à comunidade.