Viver
Inês Oliveira: "A música sempre esteve muito presente na minha vida"
A jovem artista lançou o seu mais recente single, ''Tu Fazes Tão", a 14 de Julho
Como descobriu a paixão pelo mundo da música?
Sempre ouvi muita música, porque os meus pais me incentivavam. Nasci em França, mas vim aos três anos para cá e ainda nem sabia falar francês, mas já sabia cantar as músicas, o que era genial! E a minha mãe contou-me que frequentei as sessões de música para bebés do Paulo Lameiro. Por isso, a música sempre esteve muito presente na minha vida. A pouco e pouco, comecei a crescer e, à medida que ia escutando bandas, sabia que também queria fazer aquilo... penso que, realmente, descobri essa paixão na escola, no 6.º ou 7.º ano. Comecei com a guitarra, mas queria mesmo aprender formação musical. Foi quando a minha mãe me disse para ir para o Orfeão de Leiria. Depois, por influência do meu professor Rui Daniel da Silva, acabei por me apaixonar pelo piano. Sinto, no entanto, que é sempre algo que vem de dentro, porque quando tive de fazer escolhas, percebi que não podia ir para outro curso a não ser música.
Tem uma licenciatura em Música, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, do Porto, na vertente de piano clássico. Como foi essa experiência?
O curso é de três anos, mas eu estive lá quatro. Poderia dizer que foi espectacular, mas é muito mais pesado do que as pessoas pensam. Senti um choque no ensino, porque todas as semanas tínhamos de mostrar o que sabíamos, e o piano clássico é um instrumento que não é nada fácil. Foi desgastante, mas não me arrependo. Também foi lá que comecei a cantar, porque tive formação de canto jazz.
Apesar do seu mais recente projecto se enquadrar num registo de pop alternativo, tem o objectivo de fazer algo relacionado com a música clássica no futuro?
Admito que a pandemia não ajudou, mas como agora estou a leccionar, deixei de actuar tanto enquanto pianista clássica. Optei por dar aulas, até porque me sinto mais estável do que propriamente a tocar. Gostava de fazer concertos em Leiria, mas, neste momento, estou a dedicar-me mais à parte do ensino. Como foi parar ao coro feminino das Ninfas do Lis, sob a batuta de Mário Nascimento? Foi através do Orfeão. O Mário Nascimento foi meu professor e convidou-me. Assisti a um concerto do coro, que adorei e, como sou uma pessoa que gosta de fazer um pouco de tudo, aceitei. As Ninfas são uma referência em Leiria e foram muito im
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