Economia

Isicom cria “edifício tecnológico” com 250 engenheiros na Barosa

22 fev 2018 00:00

Empresa de Leiria está a focar a sua actuação na indústria 4.0

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Raquel de Sousa Silva

Tecnea. É assim que vai chamar-se o espaço que a Isicom comprou na Barosa e que pretende tornar num “edifício tecnológico”, onde serão instaladas empresas que trabalham tecnologias de suporte à indústria da região. O projecto implica um investimento total de 3,5 milhões de euros.

Paulo Ferreira, administrador da empresa de Leiria, diz que a Tecnea (antigo edifício Sonigate) vai receber as empresas do grupo – Isicom IT, Isicom Tec e CadSolid – mas também outras que trabalhem tecnologias complementares.

Um dos aspectos que ressalva é a quantidade de engenheiros que poderão vir a trabalhar no local. “Prevemos acomodar 250 engenheiros, em diversas áreas, sendo que 50 fazem já parte da nossa estrutura. Os restantes poderão ser novas contratações e profissionais que integrem as empresas que venham a instalar-se no local”.

Outro dos objectivos são as sinergias entre as empresas instaladas. “A ideia é que o Tecnea seja um espaço onde os empresários encontram diversas soluções tecnológicas para a sua indústria”, diz Paulo Ferreira, adiantando que a Isicom vai começar a ocupar o piso menos um já em Março (os pisos zero e um serão alvo de obras, a iniciar brevemente).

Além de gabinetes e de salas de formação, o projecto contempla a existência de bar, cantina, espaço de lazer e de um auditório com capacidade para cerca de 150 pessoas. Haverá ainda oficinas para fabricação de componentes para células de fabrico, laboratório de impressão 3 D e laboratório para desenvolvimento no âmbito da indústria 4.0, da Isicom.

Espaços que estarão abertos a visitas programadas de estudantes, para os “sensibilizar e motivar” para estas áreas. “A fabricação aditiva, vulgo impressão 3 D, e a indústria 4.0, são uma realidade a que as empresas já não podem deixar de atender e estão a gerar um interesse global crescente”.

Fornecedora de tecnologias para a indústria, nomeadamente metalomecânica, moldes, aeronáutica, plásticos, mobiliário e calçado, a Isicom tem-se especializado na instalação de células de fabrico. Além de produzir componentes e acessórios, “desenvolve o cérebro” destes sistemas, aquilo que permite que as máquinas e manipuladores (tipicamente robots de seis eixos) trabalhem de forma autónoma. “Integramos num processo inteligente diferentes máquinas para cumprir diferentes operações nas peças a fabricar”, explica

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