Desporto

João Ferreira termina Dakar em 8.º lugar, o melhor resultado de um português desde 2015

17 jan 2025 15:12

A competir pela primeira vez na categoria T1+, o piloto leiriense cumpriu o objectivo de estar no top 10

Ricardo Porém e Nuno Sousa receberam a medalha "Dare" e o prémio "Dakar Spirit"
Ricardo Porém e Nuno Sousa receberam a medalha "Dare" e o prémio "Dakar Spirit"
João Ferreira foi o melhor piloto da equipa Mini na classificação geral
João Ferreira foi o melhor piloto da equipa Mini na classificação geral

Chegou ao fim mais uma edição do Dakar Rally e João Ferreira alcançou o objectivo a que se propôs, ao integrar o top 10 da mais dura competição de rali do mundo.

Pela primeira vez a competir na categoria T1+, o piloto de Leiria garantiu o 8.º lugar na geral, o melhor resultado de um piloto português desde 2015, quando Carlos Sousa atingiu a mesma classificação, conforme adianta a Agência Lusa.

“Estamos muito orgulhosos da performance e regularidade que conseguimos demonstrar neste Dakar. Este foi, efectivamente, o Dakar mais duro de sempre, especialmente pela forma como a organização preparou o esquema de prova, com duas etapas muito longas na primeira semana e este final no Empty Quarter”, afirma o jovem leiriense, e acrescenta: “Saímos da Arábia Saudita felizes com o resultado e seguros de que temos ainda muito para aprender e melhorar para, mais cedo do que tarde, voltarmos a esta prova com ambições de lutar pela vitória.”

Nesta edição do Dakar, João Ferreira foi o melhor piloto da equipa Mini, o segundo melhor rookie da classe Ultimate e, nos mais de cinco mil quilómetros da prova, evitou a emissão de cerca de 12,7 toneladas de CO2, por utilizar combustível 100% renovável.

O grande vencedor da 47.ª edição do Dakar Rally foi Yazzed Al-Rajhi (Toyota), tornando-se o primeiro saudita a vencer a competição

Na categoria Challenger, a dupla Ricardo Porém e Nuno Sousa não chegou ao fim da sexta etapa e foi forçada a abandonar a competição. Estes leirienses mantiveram-se no Dakar Experiense e, pela resiliência demonstrada durante a etapa 8, onde fizeram cerca de 30 quilómetros com a coluna de direcção partida, a organização atribuiu-lhes a medalha Dare e o prémio Dakar Spirit.