Saúde
Jovens dadores precisam-se
Dia Nacional do Dador de Sangueassinalado no domingo
O envelhecimento da população e o “pouco envolvimento dos jovens em assuntos relativos à saúde e à dádiva” são as principais dificuldades sentidas pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) no que à recolha de sangue diz respeito.
O ‘diagnóstico’ é traçado por Luís Negrão, médico de saúde pública, que integra os Serviços Centrais daquele organismo. De acordo com dados disponibilizados por este instituto, a propósito do Dia Nacional do Dador de Sangueque se assinalou no domingo, dia 27, dos 132.255 dadores que, no ano passado, contribuíram com dádivas através do IPST, apenas 13,8% tinham menos de 25 anos.
Foi no escalão entre os 35 e 44 anos que se registou a maior percentagem de dadores (30,1%), seguindo- se o grupo entre os 45 e os 54 anos, com 23%. “Têm-se feito um esforço para aumentar os dadores dos 18 aos 25 anos, sendo que as faculdades têm dado uma grande ajuda”, reconhece, no entanto, Luís Negrão.
Os dados do IPST revelam que, no ano passado, as colheitas efectuadas pela instituição, através dos seus centros regionais, registaram quase 193 mil dádivas, feitas por 132.255 dadores.
Os números representam uma diminuição face a 2014, ano em que foram realizadas 195.418 colheitas de sangue, nas quais participaram 133.844 pessoas. Ou seja, em 2015 houve menos 1589 dadores, o que se traduziu numa redução de 1702 dádivas.
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