Sociedade
Leiria com orçamento de 125,6 ME para 2025 aprovado com votos contra da oposição
A proposta, que será agora submetida à Assembleia Municipal, contou com os votos favoráveis dos vereadores do PS, tendo os vereadores independentes e do PSD votado contra
A Câmara Municipal de Leiria aprovou hoje a proposta de Orçamento para 2025, no valor de 125,6 milhões de euros, um documento que consolida uma estratégia focada no desenvolvimento equilibrado do concelho, com forte aposta na saúde, educação, mobilidade e freguesias, reflectindo uma estratégia de equilíbrio entre rigor financeiro e compromisso com o futuro de Leiria, adianta uma nota de imprensa da autarquia.
A proposta, que será agora submetida à Assembleia Municipal, contou com os votos favoráveis dos vereadores do PS, tendo os vereadores independentes e do PSD votado contra.
O Orçamento, que cresce 12% face a 2024 (112,5 ME em 2024), reforça o investimento na educação, com um total de 18,1 milhões de euros, destinados à requalificação das Escolas Secundária Afonso Lopes Vieira e EB D. Dinis e à Construção da Escola Básica de S. Romão.
Na mobilidade, Gonçalo Lopes, presidente, destacou, na reunião de câmara, a construção do Terminal Intermodal de Leiria, com um investimento de 2,13 milhões de euros, "que trará melhorias significativas na mobilidade no concelho", e com a criação do Parque Empresarial de Monte Redondo, num investimento de 3,3 milhões de euros, promovendo a atracção de empresas e a criação de novos postos de trabalho no norte do concelho.
Entre os projectos estruturantes incluem-se ainda a construção de novos centros de saúde na Barreira, Pousos e Santa Eufémia, a conclusão do Centro de Artes Villa Portela e investimentos na área da habitação.
A câmara salientou ainda o investimento de 7,6 milhões na requalificação e segurança das infraestruturas rodoviárias, incluindo a construção da Rotunda da Barosa.
O orçamento contempla ainda 12 milhões de euros para as freguesias, reforçando o compromisso com o desenvolvimento coeso e equilibrado do concelho, através de contratos inter-administrativos e apoios directos.
“Este é um documento que mantém a tónica no rigor financeiro e contas certas. O serviço da dívida continuará a diminuir, com encargos de 2,5 milhões de euros, sendo o primeiro ano que se inicia com a dívida bancária abaixo dos 10 milhões de euros”, frisou Gonçalo Lopes.
“O aumento de receita decorre da dinâmica económica do concelho e de transferências da parte imobiliária”, justificou, lembrando que o prazo médio de pagamento a fornecedores figura entre os mais reduzidos do país, sendo de apenas três dias.
Está previsto um acréscimo de 28% na despesa de investimento, aliado a acréscimos relevantes nas receitas provenientes de fundos comunitários (+17%) e de transferências correntes (+17%), evidenciando uma estratégia sólida de captação de recursos externos para reforçar projectos estruturantes.