Economia

Leiria, uma cidade repleta de shoppings a meio gás

2 jan 2020 17:00

Leiria prepara-se para receber um novo centro comercial, quando outros shoppings da cidade se deparam com falta de movimento e lojas encerradas

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D. Dinis é um dos centros comerciais que apresenta várias lojas encerradas
Ricardo Graça
Daniela Franco Sousa

Leiria é uma cidade com vários centros comerciais, que foram abrindo portas ao sabor das modas e tendências de consumo. No entanto, à medida que novos shoppings foram aparecendo, os outros, mais antigos, foram definhando. E quando a cidade se prepara para acolher um novo centro comercial nas antigas instalações da Auto Leiria, o Lis Shopping, que contará com supermercado, ginásio, centro de reparação automóvel, lojas de electrodomésticos, óptica, restaurante, entre outros serviços, o JORNAL DE LEIRIA foi ao encontro de outros shoppings onde falta movimento e abundam lojas encerradas.

Das mais de 400 lojas existentes nos centros comerciais Maringá, Lis, D. Dinis, S. Francisco, nas Galerias Alcrima, no Shopping 2000, no Cinema City e no Leiria Plaza, o JORNAL DE Leiria apurou que cerca de 40% estão encerradas.

Com 32 anos de existência, o Maringá é de todos aquele que mais vitalidade demonstra. Susana Korrodi, membro da administração, salienta que, de 90 lojas existentes, apenas oito estão desocupadas. Localizado numa zona central da cidade, próximo de bancos, mercado e do comércio de rua, o Maringá é um centro comercial muito movimentado, que tem recebido vários negócios que noutros shoppings da cidade não estavam a resultar, expõe a comerciante.

Doly Perez e Nathaly Perez são mãe e filha e parceiras de negócio numa das mais recentes lojas de estética do Maringá. Chegaram a trabalhar no centro Comercial S. Francisco, mas entenderam que as condições eram melhores no Maringá. Salientam que a renda e o condomínio têm valores elevados, mas, mesmo assim, continuam a ser mais em conta do que as rendas a pagar em lojas de rua.

Das cerca 80 lojas existentes no D. Dinis, o JORNAL DE LEIRIA contabilizou 25 espaços encerrados, sendo que alguns, apesar dos artigos expostos, aparentam ter actividade pouco regular. Apesar do triste cenário,“Marito”, sapateiro, explica que este ano nem tudo é mau no quarto piso. Em épocas anteriores, o sapateiro chegou a ser o único comerciante daquele andar, que só dividia com o café.

O comércio nas Galerias Alcrima morreu por completo. Duarte Basílio, que promove os Corvos Do Lis, o clube cultural e desportivo a quem foram cedidas dois espaços naquele centro comercial, refere que das cerca de 30 lojas existentes nas Galerias Alcrima, apenas duas estão ocupadas pelo Leirena Teatro, outras duas ocupadas com as actividades dos Corvos do Lis, e uma outra, onde se vai mantendo o sapateiro, o senhor Celestino Loureiro. É a ler o jornal, ao som da telefonia, qu

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