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"Leiria vai ser a primeira a desconfinar o teatro"

29 mai 2020 10:21

Cidade apresenta um espectáculo no dia 1 de Junho, para celebrar o Dia da Criança

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"O pessoal do teatro foi o primeiro a confinar e, na cultura, seremos os primeiros a desconfinar"
DR

Com lotação máxima de 25 pessoas, o Teatro Miguel Franco, em Leiria, reabre as portas na segunda-feira, dia 1 de Junho, com a peça O Principezinho, texto do francês Saint-Exupéry, com encenação e manipulação de marionetas d'O Nariz - Grupo de Teatro de Leiria.

O espectáculo celebrará o Dia da Criança e será apresentado, no dia 1, às 14:30 horas, e na terça-feira, dia 2, às 10:30 e 14:30 horas.

"Leiria vai ser a primeira a desconfinar o teatro. A partir do dia 1 de Junho, com a nova fase de desconfinamento as salas de espectáculo irão reabrir, com regras de segurança e de distanciamento. Como teremos o nosso primeiro espéctáculo às 14:30 horas, provavelmente, seremos os primeiros a abrir portas e a desconfinar o teatro", entende o director artístico d'O Nariz - Grupo de Teatro de Leiria.

Será também ele, com Francisca Passos Vella, a manusear os bonecos e a contar esta história, cujo público-alvo são as crianças e as suas famílias, sempre a cerca de três metros da plateia.


"O pessoal do teatro foi o primeiro a confinar e, na cultura, seremos os primeiros a desconfinar", sublinha o director d'O Nariz.

O Principezinho
Dia 1 de Junho - segunda - 14:30 horas
Dia 2 de Junho - terça - 10:30 e 14:30 horas
Lotação máxima 25 pessoas

Teatro com formas animadas
Adaptação da obra de Antoine de Saint- Exupéry
Adaptação e encenação – Pedro Oliveira
Formas animadas – Pedro Oliveira
Pintura – João dos Santos
Interpretação e manipulação – Pedro Oliveira e Francisca Passos Vella
Banda sonora – Nelson Brites
Apoio técnico – João Augusto

“… um aviador, perdido no deserto, encontra um rapazinho que vem de um distante asteróide, onde vive sozinho com uma única rosa. Trata-se, antes de mais, do encontro de duas solidões, correspondentes ao desdobramento da personalidade do autor: o adulto Exupéry (aquele que um ano depois, desapareceria, quando pilotava o seu avião sobre o Mediterrâneo) e o rapaz que ele foi, a criatura natural, ainda não corrompida pelo mundo, logo, mais próxima do ser e da sua essência.”