Sociedade
Leiriense esteve no aeroporto de Zaventem meia-hora antes da explosão
O emigrante Apio Ferreira diz que os cafés estão vazios e não há pessoas na rua e que, longe do local dos atentados há uma "paz estranha"
Natural de Leiria, está emigrado em Bruxelas e esteve no aeroporto de Zaventem, na capital belga, onde se deu a primeira explosão que vitimou dezenas de pessoas e feriu mais de uma centena, apenas meia-hora antes do rebentamento. Ainda não acredita no que aconteceu hoje.
“Fui buscar o meu filho ao aeroporto. Quando cheguei a casa e liguei a televisão, vi a notícia do atentado e pouco depois soube da bomba no metro”, conta.
“Há muita polícia na rua e muitos militares. Ainda há pouco passaram por mim de mota uns 50, mas a maior confusão é sobretudo junto ao local dos atentados”, afirma, sublinhando que não se consegue sequer chegar à embaixada de Portugal.
“Estou preocupado com estes atentados, porque dá a sensação de que isto é uma bomba-relógio que pode acontecer em qualquer lugar. É uma insegurança geral”, resume.
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